A segunda onda de frio já está em vigor no Centro-Sul do Brasil e deve se intensificar nas próximas semanas, com mínimas chegando a 4°C até o fim de junho. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
O alerta foi feito pela jornalista Luíza Cardoso, no quadro Giro do Tempo do Canal Rural, e é especialmente importante para pecuaristas, que precisam reforçar os cuidados com o bem-estar do rebanho.
Com máximas que mal ultrapassam os 23°C durante o mês, a preocupação se estende também à alimentação, já que a baixa temperatura e a falta de chuvas reduzem a qualidade e disponibilidade das pastagens. A condição climática exige planejamento e ação rápida nas propriedades rurais.
Pasto seco e frio intenso: combinação perigosa
A previsão mostra que regiões como Goiás, Mato Grosso, norte de Minas Gerais e Matopiba continuarão com baixa disponibilidade hídrica no solo. A falta de chuvas regulares prejudica a recuperação das pastagens, principalmente em áreas onde o calor ainda é forte durante o dia.
Segundo o prognóstico, as chuvas esperadas para os próximos cinco dias se concentram no Norte do país e em áreas isoladas de São Paulo e Paraná.
No Rio Grande do Sul, o acumulado pode chegar a 60 mm, mas em estados centrais como Mato Grosso do Sul e Goiás, o cenário permanece crítico, com chuvas irregulares e insuficientes para repor a umidade do solo.
Geadas em áreas de serra exigem monitoramento constante
Além das baixas temperaturas, há risco de geada nos próximos dias, especialmente em regiões como a Serra Gaúcha, Serra Catarinense e áreas mais frias do Sul do Paraná.
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Embora ainda não haja indicativos fortes para geada nas demais regiões, o produtor rural deve manter atenção redobrada às atualizações meteorológicas.
Com a chegada do inverno, a tendência é que o frio se mantenha por mais tempo durante o dia, limitando o crescimento da forragem e exigindo estratégias complementares para garantir a nutrição do rebanho, como o uso de silagem, feno ou suplementação.
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Planejamento é essencial para evitar prejuízos na pecuária
Diante do avanço do frio, o recado para o produtor é claro: prepare-se. As temperaturas baixas aumentam o gasto energético dos animais, exigindo alimentos de maior valor nutricional e ambientes protegidos do vento e da umidade.
Luíza Cardoso reforça que os pecuaristas devem ficar atentos aos boletins meteorológicos e buscar alternativas para proteger bezerros e animais mais frágeis, especialmente nas madrugadas mais geladas.
“Junho é um mês clássico de frio intenso e com pouca recuperação térmica ao longo do dia”, afirma.
Para acompanhar a evolução do clima e tomar decisões mais seguras no campo, o produtor deve seguir os canais oficiais de informação, como o Canal Rural, e ajustar sua gestão de pastagens e suplementação alimentar de acordo com as mudanças do tempo.
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