Esta semana, a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) emitiu uma nota de repúdio às ministras Marina Silva e Simone Tebet, que atribuíram a responsabilidade pela propagação do fogo no Pantanal às propriedades privadas. A nota enfatiza a harmonização entre preservação ambiental e pecuária sustentável que os pantaneiros têm mantido ao longo de 270 anos de história. Veja o vídeo:
Famasul Defende os Pantaneiros e a Sustentabilidade
Na nota, a Famasul aponta que os pantaneiros conciliaram preservação ambiental e pecuária sustentável, viabilizando a conservação do bioma do Pantanal. Com 86% de sua área preservada, este ecossistema é considerado o mais protegido do Brasil. No entanto, fatores como seca prolongada, altas temperaturas, baixa umidade do ar e vegetação com características de alta combustão, juntamente com a dificuldade de acesso, têm favorecido os incêndios, que podem ser naturais ou acidentais. Segundo a Famasul, estes incêndios avançam rapidamente, especialmente em áreas onde não é exercida a atividade pecuária, dificultando o trabalho das equipes que estão na linha de frente do combate ao fogo.
Concentração dos Incêndios
De acordo com o Instituto SOS Pantanal, os focos de incêndio estão principalmente concentrados na região de Corumbá, ao longo dos rios Paraguai e Paraguai Mirim. Essas áreas, quando úmidas, proporcionam um vigoroso crescimento da vegetação, resultando no acúmulo de biomassa altamente combustível.
Apoio aos Pantaneiros
A Famasul reforça seu apoio, confiança e respeito pela trajetória dos pantaneiros, destacando que a preservação ambiental é o principal pilar de sustentação para a viabilidade econômica deste bioma, que é um patrimônio natural da humanidade.
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