Em entrevista concedida ao Giro do Boi nesta quarta, dia 31, o diretor voluntário do Hospital de Amor (antigo Hospital do Câncer de Barretos), Rubikinho Carvalho, explicou como funciona o projeto Bella Vita, lançado pela entidade no ano passado para reabilitar pacientes que sofreram algum tipo de mutilação ou amputação por incidência da doença, e como a inauguração da fábrica de próteses, inaugurada no último mês de agosto, contribui para seu sucesso.
A fábrica foi financiada por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD). “A fábrica de prótese, na verdade, representa hoje 25% do projeto Bella Vita. Esse projeto tem a reabilitação, inclusive uma parte dela através da equoterapia. Já o Bella Vita 3, que é o último estágio desse projeto, ele vai ter reabilitação neurocognitiva através de jogos e interação 3D, a reabilitação visual, a reabilitação auditiva e de fala, a reabilitação motora, que é esta em que a pessoa vai voltar a andar, no caso dos amputados aprender a usar as próteses, depois vai ter reabilitação cardiovascular, psicológica, que é quando ele faz o esporte, aí a profissionalização e o emprego”, detalhou Rubikinho Carvalho.
Na ocasião do lançamento do projeto Bella Vita, no ano passado, o Hospital de Amor publicou em seu site um detalhamento da iniciativa:
O contato com os animais pode ajudar no tratamento e na recuperação de diversos pacientes. Pensando nisso e em como as novas terapias podem ajudar ainda mais no tratamento do câncer, o Hospital de Câncer de Barretos inaugurou o projeto Bella Vita, de reabilitação dos pacientes através da equoterapia – um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou algum tipo de necessidade especial. (Leia aqui o conteúdo completo.)
O diretor voluntário frisou a importância de habilitar novamente pacientes em tais condições antes de considerar o seu tratamento completo. “Existe um índice altíssimo de suicídio nas pessoas que são mutiladas pelo câncer. Perde-se a auto-estima. Então não adianta nós curarmos a doença e abrirmos uma outra ferida, muitas vezes mais profunda”, disse aos telespectadores do Giro do Boi.
Carvalho comentou ainda o balanço da campanha O Agro Contra o Câncer e agradeceu o setor, que tem contribuído de maneira expressiva para o funcionamento do Hospital de Amor.
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Veja mais detalhes dos projetos do Hospital de Amor e um balanço da campanha O Agro Contra o Câncer pelo vídeo abaixo: