
O quadro Giro pelo Brasil, do programa Giro do Boi desta quinta-feira (12), destacou um lote de novilhas de encher os olhos. 👉 Dê o play no vídeo abaixo e fique de olho no Protocolo 1953 e veja como investir no cruzamento pode agregar valor à sua produção!
Diretamente de Nova Andradina (MS), a Fazenda Guarani, do pecuarista Clóvis Cordeiro Rudge Ramos, levou para abate um grupo de fêmeas F1 Angus x Nelore que surpreendeu pelo peso, padrão e acabamento.
O gerente da unidade da Friboi em Campo Grande (CPG), Alexandre Scaff Raffi, foi quem apresentou os resultados.
As novilhas foram abatidas dentro do Protocolo 1953, programa voltado para a produção de carne premium certificada, e atingiram peso médio por carcaça de 17,5 arrobas, o que é considerado nível de boi gordo.
Cruzamento bem feito gera mais lucro
A estratégia de cruzamento industrial entre Nelore e Angus tem ganhado força no Brasil. E o motivo é claro: mais rendimento, melhor qualidade de carne e acesso a nichos de mercado valorizados.
O lote apresentado pela Fazenda Guarani mostra que com boa genética e manejo nutricional adequado, é possível atingir carcaças pesadas mesmo com fêmeas jovens.
Além disso, os animais se destacaram pela uniformidade, temperamento e acabamento de gordura, critérios exigidos para atender aos programas de bonificação e carne de qualidade.
Campo Grande mostra sua força na pecuária moderna
A unidade da Friboi em Campo Grande (MS) tem sido palco de grandes lotes e bons exemplos de manejo, como o caso da Fazenda Guarani.
A entrega de novilhas F1 com peso de boi reforça o potencial da pecuária sul-mato-grossense, tanto para atender ao mercado interno quanto ao externo.
Giro pelo Brasil valoriza quem produz com excelência
Ao longo do ano, o Giro pelo Brasil segue percorrendo os estados e mostrando quem está na prateleira de cima da pecuária.
A cada edição, o programa valoriza produtores que investem em genética, nutrição e sustentabilidade, ajudando a elevar o padrão da carne bovina brasileira.
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O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País. Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).
Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista
O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.
No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.
A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.
As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.
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