No programa Giro do Boi desta segunda-feira, 25, o presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial – ASBIA, Sérgio Saud trouxe as últimas informações sobre o crescimento nas vendas de sêmen, no primeiro semestre deste ano. Segundo Saud, o volume de sêmen (corte e leite) vendido nos seis primeiros meses do ano, no mercado interno foi de 7,6%. Já as exportações deram uma “guinada” no período, crescimento de 60,4%. Os países que mais compraram sêmen de bovinos do Brasil foram Bolívia e Paraguai. Entre as raças mais requisitadas para pecuária de corte estão as zebuínas, seguida por Brangus e Braford. Já para a pecuária de leite, estão as raças Gir e Girolando.
O presidente afirma que o pecuarista tem mudando seus conceitos, comparado a 20 anos atrás, onde não se investia tanto em genética como nos tempos atuais. O uso de protocolos como o IATF – Inseminação Artificial por Tempo Fixo, é uma prova disso. O resultado dessa mudança é o aumento da qualidade do produto final que tem ido a mesa dos consumidores. “É um investimento que compensa, ele é baixo. Eu costumo dizer que o pecuarista tem que ver a vaca, igual o industrial vê a máquina na indústria, ou seja, tem que estar produzindo. Vaca tem que ter um bezerro ao pé e outro na barriga. Vaca é investimento, é da vaca que vai sair a rentabilidade da fazenda”, explica o presidente da Asbia.
Saud também comenta sobre o funcionamento do Laboratório para Análise de Sêmen, instalado na sede da instituição em Uberaba, Minas gerais. O objetivo é oferecer avaliações mais precisas e padronizadas sobre a qualidade do material genético bovino. Com isso é possível verificar se o material que o pecuarista guarda em sua propriedade, pode ser utilizado com a mesma qualidade. A análise permite verificar o vigor, patologias e determinar a qualidade das amostras.