O Brasil acaba de conquistar um novo e importante mercado para o seu soro fetal bovino (SFB). A partir desta segunda-feira, dia 25 de agosto de 2025, o insumo pode ser exportado para os países da Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia, todos membros da União Econômica Euroasiática.
O SFB é um produto essencial, utilizado principalmente pelas indústrias de biotecnologia e farmacêutica, além de laboratórios de pesquisa, na produção de vacinas e medicamentos.
Essa importante conquista é resultado do trabalho do Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo.
A instituição, renomada em pesquisa e sanidade animal, é responsável pela certificação do SFB. Ela garante a qualidade do insumo, que é utilizado em diversas aplicações, como cultivo celular e pesquisas científicas.
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Qualidade e segurança sanitária em primeiro lugar
A pesquisadora Adriana Nogueira Romaldini, diretora do Serviço Laboratorial de Referência em Diagnóstico Animal (DPDSA) do IB, explica que a certificação sanitária é crucial.
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Ela assegura que o soro esteja livre de agentes patogênicos e em conformidade com as exigências regulatórias, tanto nacionais quanto internacionais. Isso é fundamental para garantir o uso seguro do produto em processos biotecnológicos.
Os laboratórios do DPDSA seguem padrões de qualidade rigorosos. Eles garantem que o soro não contenha micoplasma e vírus perigosos, como o da Diarréia Viral Bovina, Febre Aftosa e Leucose.
Essa certificação de alta qualidade e sanidade atesta a excelência do produto brasileiro, abrindo as portas de mercados que são mais exigentes com a qualidade e a segurança dos insumos de origem animal.
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