A SAGA MARAGOGIPE

Estação de monta: como é a preparação para o início dos manejos reprodutivos na propriedade

Com foco em genética e sustentabilidade, Agropecuária Maragogipe eleva padrões de desempenho reprodutivo no país

Estação de monta: como é a preparação para o início dos manejos reprodutivos na propriedade (Foto: Reprodução).
Estação de monta: como é a preparação para o início dos manejos reprodutivos na propriedade (Foto: Reprodução).

A Estação de Monta na Agropecuária Maragogipe, um dos projetos mais formidáveis de pecuária intensiva do país, é um momento crucial de planejamento e gestão de genética. 

Em entrevista ao Giro do Boi, o agrônomo Lucas Marques, diretor de operações do grupo, detalha que nada pode dar errado na hora de emprenhar a novilhada e a vacada. Por isso, o planejamento é minucioso, refletindo o foco em alta performance e sustentabilidade do negócio.

O rebanho de cria da fazenda é dividido em dois grupos principais: um de melhoramento genético (cerca de 2.000 matrizes), conectado ao programa Delta G há mais de 25 anos, e outro de cruzamento industrial (cerca de 3.000 matrizes), formado por descartes por mérito que ainda são superiores à média brasileira. 

A fazenda, que planeja um crescimento de 25% no número de matrizes para o próximo ano, utiliza a Fertilização In Vitro (FIV) para acelerar o ganho genético, diminuindo o intervalo de gerações.

Confira a entrevista completa:

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Acasalamento dirigido e foco na taxa de desmama

O planejamento da estação de monta é conduzido com um rigoroso Programa de Acasalamento Dirigido (PAD), onde cada touro é direcionado para cada fêmea, maximizando o potencial genético. A Maragogipe possui 76 touros disponíveis em central, sendo que 17 foram contratados por centrais nesta safra, indicando a qualidade da genética.

O indicador mais importante para a fazenda é a taxa de desmama. A Agropecuária Maragogipe raramente registra índices abaixo de 77% a 78%, e já conseguiu alcançar marcas superiores a 80%. Para o gado comercial, o manejo reprodutivo é 100% feito com Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), sem o uso de repasse com touro.

O segredo do lote reduzido e a IATF

A estratégia de manejo da estação de monta na fazenda é baseada na redução do tamanho dos lotes. A fazenda trabalha com lotes bem reduzidos, em média 60 a 70 vacas por lote.

O diretor de operações incentiva os pecuaristas a aderirem à IATF. “O tempo e o dinheiro gasto para emprenhar uma vaca com bezerro bom ou ruim é o mesmo. A grande virada de chave do bezerro produtivo se passa por usar as ferramentas e as tecnologias que a gente tem,” conclui. A IATF, quando bem planejada, traz resultados extraordinários para o criador.

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