No quadro Giro na Estrada desta sexta, 10, o tema em evidência foi a relevância da parceria entre os profissionais do transporte boiadeiro e os pecuaristas. Produtores que têm problemas recorrentes com lesões em carcaça, por exemplo, podem solicitar informações para a indústria sobre características das machucaduras para identificar a origem do problema e corrigi-lo.
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“Os motoristas boiadeiros têm capacitação forte em bem-estar animal, então além de identificar pontos para melhorias nas condições físicas e estruturais das fazendas, eles podem passar dicas para as equipes das fazendas e para os pecuaristas trabalharem, conseguem dar feedback e instruir. Eventualmente organizamos treinamentos nas propriedades, mostrando como fazer o embarque de maneira mais tranquila, correta e obter ganho com isso”, informou o engenheiro agrônomo Leonardo Vieira, coordenador da logística do gado gordo da indústria.
Quem também repercutiu o assunto foi Danilo Albuquerque, coordenador regional do transporte boiadeiro para os estados de SP, MS e da unidade de Ituiutaba-MG. “Nós temos que estar próximos ao pecuarista para garantir a qualidade da matéria-prima. O próprio pecuarista tem acesso ao relatório de performance de rendimento do gado gordo ao abate e, quando identificamos algum risco de anomalia, fazemos um feedback para ele melhorar seu desempenho”, explicou Albuquerque.
Para ter acesso a tais informações, o produtor interessado tem o próprio comprador de gado como canal de contato para oferecer este retorno com objetivo de melhorar a qualidade das carcaças e, consequentemente, da carne e da lucratividade do produtor.
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