Cabeceira de ponte levada pelas águas, interdição da BR-364 e muito cascalho, pedras e tábuas para desatolar caminhões boiadeiros. Este é um resumo dos que aconteceu últimos dias no estado de Rondônia por conta do período das chuvas.
“Principalmente impacto mais relevante para embarques com destino a unidades ao Sul do estado, como Pimenta Bueno, Vilhena em um pouco também em São Miguel do Guaporé”, revelou o engenheiro agrônomo e coordenador de logística do boi gordo da Friboi, Leonardo Vieira.
“Está chovendo muito. São dois, três dias de chuvas intensas, então os rios não aguentam, saem fora da caixa mesmo. Inclusive (as águas) levaram cabeceira de ponte, a BR-364 está interditada por algum tempo, mas nós buscamos alternativas para poder fazer o boi chegar no curral”, declarou ao Giro do Boi o comprador de gado Matheus Roz.
Em meio à chuvarada, Roz passou pela experiência de desatolar uma carreta boiadeira que chegava ao curral do Sítio Amaral, do pecuarista José Jesus de Lima, em Rolim de Moura-RO. Valendo-se de cascalho, pedras e tábuas, Roz e a equipe boiadeira e da própria fazenda calçaram os pneus do caminhão e liberaram a viagem.
“Planejamento. Esta é a palavra. Nesta época a gente precisa exercitar isto constantemente, antever as coisas”, indicou Leonardo Vieira. O coordenador do transporte do boi gordo destacou ainda a importância da previsão do tempo para pecuaristas e escaladores de gado concluírem suas programações.
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