O exemplo veio de Nova Crixás-GO, onde uma propriedade que não fazia o controle de plantas daninhas com herbicidas passou a aplicar o produto para combater a infestação de malva-relógio, uma das principais “pedras na botina” do pecuarista do Vale do Araguaia goiano.
No Giro pelo Brasil desta quinta, 27, o engenheiro agrônomo Rafael Rodrigues, da RMR Agro Representações, representante comercial da Linha de Pastagem da Corteva Agriscience, destacou o resultado que o produtor obteve. O incremento de produtividade foi de 83%, pulando de uma taxa de lotação de 1,47 UA/ha para 2,47 UA/ha, com a produção total de capim saltando de 7,9 para 14,7 toneladas por hectare, ao passo que a massa total da malva relógio caiu de 18 para 8,8 toneladas por hectare. Veja os detalhes no gráfico a seguir:
“Ressalto que além do produtor ganhar em produção em UA/ha a mais, tem a valorização do patrimônio também. Ele fica com uma propriedade de valor bem mais alto”, completou o agrônomo.
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De acordo com o especialista, pelo calendário da estacionalidade da produção de forragem no Vale do Araguaia de Goiás, este é o momento de o produtor terminar seu planejamento para voltar a fazer o controle de plantas daninhas com defensivos de aplicação foliar na volta das chuvas, que ocorrem na região entre outubro e novembro.
“Ele está no momento ideal para realizar o planejamento das aplicações, a compra de herbicidas, definir quais são as áreas em que ele vai aplicar o herbicida para que, no início do período chuvoso aqui, entre outubro ou início de novembro, já esteja pronto para fazer as aplicações, eliminar a matocompetição logo de cara e deixar o capim livre para expressar o maior potencial produtivo dele”, sugeriu.
“A gente tem o exemplo do capim braquiária, em que 80% da produtividade dele se dá principalmente no período chuvoso. Ou seja, a gente já elimina a matocompetição para o capim expressar todo o seu potencial produtivo. A forma mais barata hoje de o pecuarista ter produção de carne e leite é o capim”, reforçou.
Além de ganhar aproveitando o maior potencial da forrageira ao longo de toda a estação das chuvas, o produtor que faz a aplicação do cedo também tem o custo reduzido, conforme indicou o agrônomo. “Fazendo as aplicações no início (da estação chuvosa), o pecuarista chega a economizar até 50% do custo por questão de dose”, quantificou.
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Rafael listou ainda quais são as principais plantas daninhas que atrapalham a produtividade da pecuária na região, como joá, fedegoso, cipó vermelho, cipó prata e miroró. “A gente tem também um aumento principalmente de malva-relógio aqui no Vale do Araguaia, falando de planta anual e bianual. Com isso, a tecnologia Ultra-S veio para casar certinho aqui no manejo para o pecuarista usar uma dose baixa e realizar o controle efetivo desta planta”, aconselhou.
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Veja a participação completa do engenheiro agrônomo da RMR Agro Representações e representante comercial da Linha de Pastagem da Corteva Agriscience, Rafael Rodrigues: