Em 5 anos, volume de carcaças com escore baixo de gordura em RO caiu de 49% para 6%

Semiconfinamento e confinamento estão entre as ferramentas que o pecuarista rondoniense tirou da caixa nos últimos anos para melhorar a qualidade dos animais abatidos no estado. Nesta quarta-feira, dia 21, o gerente regional de originação da Friboi para RO e AC, Bruno Brainer, destacou o assunto.

“Nos últimos anos a gente tem tido melhora gradativa na tipificação dos animais quanto à gordura e idade, principalmente. Quando a gente olha o Farol da Qualidade, ele vem evoluindo nos últimos anos. Basicamente em função disso, houve aumento da escala de animais semiconfinados e o confinamento, no segundo semestre do ano, vem se consolidando tanto com os grandes projetos, crescendo, e o médio e pequeno produtor, a cada ano que passa, vem se organizando para confinar ou semiconfinar nos primeiros meses da entressafra, entre julho e agosto, com alta energia no cocho para ter boi mais bem terminado do que tinha na realidade de 2014, 2015”, resumiu Brainer.

Segundo o gerente, esta intensificação reduziu a era dos animais e serviu também para preencher melhor as carcaças, levando ao aumento da produtividade do produtor. “Houve uma redução no número de animais abatidos com escore de gordura 1, que representavam 49%, para 6% a 7% hoje em Rondônia especificamente”, citou o gerente regional.

Brainer comentou também mostrou registros dos primeiros abates, no início de agosto, de animais superprecoces terminados no “Programa Touro Zero” com 11 a 12 meses de idade, classificados para o Protocolo 1953 (foto em destaque). O sistema foi estabelecido na Estância Espora de Prata e na Fazenda Evelyn, propriedades do pecuarista Edson Neri da Silva, assessorado pelo médico veterinário e consultor Ademir Ribeiro.