Nesta sexta, 13, o Giro do Boi exibiu entrevista do repórter Marco Ribeiro com o zootecnista, mestre em produção animal e consultor Antônio Chaker, diretor do Inttegra, o Instituto Terra de Métricas Agropecuárias. Ele falou sobre as cinco dimensões que, quando são bem trabalhadas pelas fazendas, tem o poder de manter satisfeito tantos os colaboradores estão quanto seus gestores.
São elas:
1 – Foco em finanças;
2 – Operação;
3 – Gente;
4 – Gestão;
5 – Cultura.
Na primeira de uma série de entrevistas sobre cada uma destas dimensões, Chaker ressaltou a importância do foco em finanças. “A fazenda tem que vencer o tabu de não falar sobre lucro, rentabilidade e custo. O líder tem um trabalho com o objetivo claro de ganhar dinheiro e a quantidade tem que ser um número conhecido e determinado e você trabalha para ele”, indicou.
Para que as finanças da fazenda não desandem, Chaker apresentou quatro janelas a serem trabalhados pelo gestor da fazenda. São elas:
1 – Lucro por arroba ao ano;
2 – Custo de produção fixo e variável. Segundo Chaker, este valor deve ser conhecido e tratado no dia a dia, assim como se fala do preço do boi;
3 – Relação de patrimônio: quanto ganhou de dinheiro sobre o quanto vale o rebanho. Chaker explicou que um número aceitável é ganhar 15% sobre o que vale o rebanho;
4 – Nível de endividamento. Para o consultor, é aceitável que o pecuarista tenha um endividamento de até 25% do valor do rebanho. Entre 25% e 50% já está um nível de atenção. Já entre 50% e 75%, é um problema sério para o banco.
Veja abaixo todas as recomendações do consultor para ter uma fazenda financeiramente saudável e integrar o rol das propriedades alinhadas com as cinco dimensões que levam à felicidade de colaboradores e gestores: