Nesta sexta, 20, durante o quadro Giro na Estrada, o engenheiro agrônomo e coordenador de logística da indústria, Leonardo Vieira, falou sobre a importância dos cuidados no embarque e desembarque de gado magro para evitar impactos mais significativos no desempenho dos animais.
“Toda movimentação que você vai fazer com os animais, até dentro da propriedade, você já tem alguma perda, então imagina o que seria pegar animal alocado num piquete, num pasto, levar para um curral e depois colocar num caminhão e fazer uma viagem? É uma operação totalmente estressante para o animal e o pecuarista pode acabar tendo perdas significativas de peso, entre outras”, alertou Vieira.
No entanto, é possível tomar alguns cuidados para minimizar os impactos. “Hoje a gente precisa reduzir tanto as perdas financeiras quanto algum problema que possa trazer para esse animal, como as contusões. Em um transporte adequado, veículos capacitados com melhorias para bem-estar animal, são de suma importância. Você tendo uma equipe focada nesse trabalho, nessa operação e com ajuda do pecuarista no planejamento estratégico, verificando alguns pontos como condições dos currais de embarque desembarque, as estradas, vendo a questão sanitária antes de fazer esse embarque, é tudo muito importante”, ressaltou Vieira.
Um exemplo de boas práticas no transporte de gado magro veio da Fazenda Juliana, do pecuarista Alceu Elias Feldmann, localizada em Chupinguaia-RO. A propriedade fechou uma operação de transporte de 25 mil animais de reposição entre o início de abril e meados de julho deste ano para serem terminados em confinamento, uma operação que cobre uma distância de 460 km desde a Fazenda Nova Vida, em Ariquemes-RO, até o seu destino final, envolvendo 11 carretas de dois eixos por dia. Para um atendimento desta expressão, o planejamento torna-se essencial.
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