Controle aéreo das invasoras populariza nas fazendas de pecuária

Método de aplicação de defensivos agrícolas cresceu desde a década de 1990 com o advento do surgimento do GPS que acabou viabilizando as ações de combate e controle de plantas daninhas no Brasil.

Praticidade, rapidez e economia de tempo e dinheiro são benefícios obtidos por agricultores e pecuaristas que buscam tecnificar seus negócios. Na pecuária, por exemplo, já é comum aviões e helicópteros sendo utilizados para aplicação de defensivos de combate e controle das plantas daninhas, um problema cada vez mais comum nas pastagens brasileiras. Foi o tema de uma conversa que o Giro do Boi abordou nesta segunda-feira, 20, com o engenheiro agrônomo do Departamento de Agronomia da Corteva Agrisciense, Edson Ciocchi. Ele participou do programa e explicou a evolução do processo de aplicação de herbicidas ao longo dos anos e foi enfático ao afirmar que estas aplicações aéreas são extremamente viáveis aos produtores.

Ciocchi explicou que, num único sobrevoo, um avião agrícola turboélice, com capacidade de transportar pouco mais de três mil litros de defensivos, pode tratar até 60 hectares de área infestadas por plantas daninhas, algo que levaria muito mais tempo via terrestre. Já um helicóptero, que carrega 400 litros, rende até 13 hectares de pastos tratados. Tanto o avião quanto o helicóptero são tecnologias muito mais eficientes, rápidas e, de certa forma, alternativas baratas para os pecuaristas, disse.

Estamos chegando na transição do período seco para as águas, e o especialista esteve no programa para explicar aos pecuaristas que estamos no exato momento de fazermos um diagnóstico do grau de infestação de plantas daninhas e projetar as ações de combate das invasoras das pastagens, via foliar.

Confira a entrevista completa no link abaixo: