Conheça os estados e as raças que mais se destacam no mercado de genética bovina

Em entrevista ao Giro do Boi, Heverardo Carvalho, presidente da Alta Genetics Brasil, falou ainda sobre as perspectivas para o mercado de genética bovina em 2022

Em entrevista ao Giro do Boi desta quinta, dia 31, o presidente da Alta Genetics Brasil Heverardo Carvalho anunciou as perspectivas para o mercado de genética bovina em 2022. Além disso, o executivo falou sobre os estados que se destacam e a dinâmica do ciclo pecuário que influencia na comercialização de produtos de determinadas raças.

A companhia terminou 2021 com 8,6 milhões de doses vendidas, sem incluir a prestação de serviços, como a coleta de sêmen para terceiros. De acordo com Carvalho, o volume representa cerca de ⅓ do mercado brasileiro. Para 2022, a meta é alcançar as 10 milhões de doses comercializadas em um mercado de genética bovina disputado e composto por boas empresas, conforme reconheceu o executivo.

REGIÕES

Heverardo confirmou quais são os estados em evidência no processo de escoamento desta genética bovina que a companhia produz. “Os que mais se destacam são os estados do Centro-Oeste. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás. Todos eles extremamente importantes. Mas Rondônia é importante, o Pará também. Minas Gerais, Bahia. Quer dizer, hoje a inseminação se disseminou para todos os lados. Outros estados poderiam ser citados, mas estes estão na frente pela quantidade do rebanho, pelo número de matrizes existentes”, relacionou.

RAÇAS

O executivo falou também como a dinâmica do ciclo pecuário tem influência sobre as raças mais buscados pelos criadores. “Nos últimos dois anos, com a necessidade da reposição de fêmeas, o Nelore cresceu bem mais do que o Angus. O Angus até teve uma ligeira queda no ano passado. Mas ela continua sendo uma raça extremamente importante. E o mercado é esse: em determinado momento o mercado está querendo fêmeas, em outro determinado momento está vendendo fêmeas porque está em excesso”, comentou. Assim, como o momento é propício para a reposição de fêmeas, o Nelore fica em evidência para formar uma boa base de matrizes bem adaptadas ao clima brasileiro.

Embora Angus e Nelore estejam acima das demais, Carvalho também citou outras raças que estão despontando no comércio de genética bovina, como o Brangus e o Charolês.

Assista a entrevista completa com o presidente de Alta Genetics Brasil pelo vídeo a seguir:

Foto: Reprodução / Alta Genetics