Conheça as regras básicas da reprodução bovina

Claudio Haddad, da Esalq/USP, explica que o manejo reprodutivo ainda gera dúvidas. Dentre os grandes desafios para o pecuarista de cria está a redução do intervalo entre partos, (IPP). A média nacional atualmente é de 17 meses, quando o recomendado seria de 12 meses. Confira as dicas do professor.

Nesta quarta-feira, 16, o quadro G-Tec foi ao ar com a participação de Claudio Haddad,  engenheiro agrônomo e professor da Esalq/Usp. Nesta edição ele abordou o tema reprodução bovina de gado de corte. Segundo o professor, o manejo reprodutivo gera dúvidas, e um dos maiores desafios é com relação ao intervalo entre partos (IPP): a média nacional atualmente é de 17 meses, quando o ideal seria de 12 meses. O ajuste, disse Haddad, traria possibilidade de maior retorno do investimento feito na matriz.

Outra orientação é sobre  a exposição das fêmeas para reprodução durante a amentação. É certo que o PL (período de lactação) das fêmeas seja de sete meses, porém no PD (período de descanso) que é de cinco meses, a matriz já deverá ser exposta para estação de monta, diminuindo com isso o IPP das matrizes.  Haddad frisou que a lactação ‘rouba’ nutrientes da reprodução e a tendência é que o animal não entre no cio nesse período, por isso a importância dos manejos nutricionais e sanitários. “Para as vacas que estão parindo, ‘os melhores pastos’, para as vacas que vão parir, ‘a melhor condição corporal’”, resumiu


Saiba mais no quadro G-Tec pelo vídeo abaixo: