
Criar boi é bom, mas terminar boi pode ser ainda melhor. Essa foi a lição que os pecuaristas João e Luiz Martucci aprenderam ao trocar a venda antecipada dos animais pela engorda terceirizada em confinamento da JBS, no interior de São Paulo. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Com mais controle sobre o resultado final, menos riscos com a seca e uma estrutura profissional à disposição, pai e filho não pensam em voltar atrás.
“Antes a gente fazia a recria e vendia o garrote. Hoje a gente traz para cá e termina o boi com padrão de carcaça muito melhor”, contou Luiz, que é advogado e assumiu a lida no campo com o pai, depois de uma vida inteira no comércio.
O salto de qualidade e rentabilidade veio com a decisão de eliminar o “atravessador” e integrar-se de vez à cadeia de valor da carne.
O segredo do sucesso? Parceria e confiança
A Agropecuária Sobradinho, da cidade de Água da Prata (SP), está há três anos como parceira do boitel da JBS em Guaiçara.
E a satisfação com o serviço é tanta que hoje a família representa, direta e indiretamente, 30% do volume de animais confinados na unidade, trazendo também amigos e conhecidos que confiaram na experiência dos Martucci.
“A estrutura que a JBS oferece, a dedicação dos profissionais, o cuidado com alimentação e manejo são fora de série. Não temos como fazer isso sozinhos”, afirma seu João, de 79 anos.
Ele acompanha de perto o carregamento dos bois e o abate no frigorífico, o que garante total confiança no sistema.
Mais boi, menos preocupação
O modelo também trouxe liberdade para expandir sem comprometer a fazenda, localizada em uma região de terra cara e voltada à agricultura.
“A gente não conseguiria manter essa quantidade de animais no pasto, principalmente na seca. Aqui no boitel, o manejo é constante e profissional, e o gado ganha bem”, explica Luiz.
Com a propriedade desocupada, a logística se tornou mais eficiente e o pasto pôde se recuperar. Isso permite melhor gestão da recria e foco na compra estratégica de bezerros, que depois são enviados para engorda final com previsibilidade e controle.
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Um negócio de família e de valores
O confinamento virou parte do dia a dia da família.
“O boi une a gente. Almoçamos juntos na fazenda, vemos o gado no curral, conferimos o resultado de perto”, diz Luiz.
Os valores passados de pai para filho — honestidade, gratidão e fé — também são levados ao negócio.
“A gente aprendeu muito com o Giro do Boi, e agora vê resultado real no campo”, completa seu João.
A tradição familiar agora se projeta para o futuro
“Minha filha adora cavalo. Se depender da gente, vai continuar na lida. E a pecuária vai seguir como fonte de renda, amizade e satisfação.”
Parceria nota 10, com louvor
Quando perguntado sobre a avaliação da parceria com a JBS, seu João não hesitou:
“Nota 10 com louvor. Aqui tem dedicação de verdade. Às 5h da manhã já tem gente lendo sobra de ração.”
O modelo de confinamento terceirizado não só garantiu melhor carcaça e retorno financeiro, como também devolveu tempo e tranquilidade à família.
“Se depender da gente, essa parceria vai durar muito”, finaliza Luiz.
E, com isso, fica claro: quando o produtor participa do ciclo completo da pecuária, quem ganha é ele — e o consumidor também.
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