O Feedlot Summit Brasil, promovido pela Coan Consultoria em Goiânia, firmou-se como um evento fundamental no calendário pecuarista, proporcionando debates ricos e relevantes para o setor. Neste destaque, abordaremos uma prática comum nos confinamentos brasileiros: o desafio de preparar o lote para o abate. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes sobre isso.
Este foi um dos temas debatidos no evento. Quem explicou sobre isso foi o engenheiro agrônomo Flávio Portela, renomado especialista em nutrição de bovinos de corte.
Ele destacou uma estratégia essencial: a apartação por “frame size” na entrada do confinamento.
Esta técnica busca calibrar o grupo de animais desde o início, evitando a necessidade de separações no decorrer do processo.
Desafios do confinamento: boi ladrão e desajuste operacional
Em muitos confinamentos, de um lote considerável, nem todos os animais estão prontos para o abate.
Os chamados “bois ladrões”, que não se adequaram à dieta, são separados, desajustando o fornecimento de ração e gerando gastos extras na operação.
Padronização e desempenho: a relevância da boa apartação do gado
A boa apartação do gado na entrada do confinamento é crucial para a padronização da curva de desempenho e facilita a saída para o abate.
Evitar a separação tardia dos lotes otimiza a operação. Ao evitá-la essa separação tardia, que muitos produtores conhecem por “descascar lote”, há ganhos de produtividade e sem prejuízos no final das contas do confinamento.
Segundo Portela, a técnica revela-se fundamental para os confinamentos brasileiros nos próximos anos para garantir maiores ganhos na operação.
Próximos passos: aprofundando os critérios de apartação e tempo de cocho
A discussão sobre os critérios de apartação e a preferência pelo tempo de cocho ganha destaque nos principais eventos de intensificação da produção.
Essas questões, essenciais para a eficiência dos confinamentos, já estão em pauta, sinalizando mudanças nos procedimentos tradicionais.