Sua fazenda hoje está pronta para garantir financeiramente o futuro dos seus filhos e de suas próximas gerações? Se você não tem certeza, pode ser que esteja cometendo aquele é considerado o maior erro de um produtor na hora da sucessão familiar, a falha na comunicação.
Quem classificou a falta de comunicação como o principal gargalo da sucessão familiar no agro foi o mestre em agronegócio pela Esalq e MBA em gestão empresarial e finanças pela FGV Daniel Pagotto, CEO da consultoria Tratto – Gestão e Proteção de Patrimônio do Agro, em entrevista ao programa desta terça, 21.
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“O maior erro de um processo de sucessão está na falta de comunicação. A palavra é comunicação. Como é que estas pessoas, como é que esta família se comunica no tempo para que o negócio persista firme, para que os filhos entrem no negócio de maneira correta, tanto o filho que quer estar no negócio como o filho que não quer, como se preparar? Então a gente fala de você criar um ambiente de discussão dentro do negócio da família, mas tem que ser um ambiente formal, seja uma reunião por mês, uma reunião a cada três meses, em que a família vai falar sobre o negócio e também sobre a família em si, sobre as dificuldades”, explicou o consultor.
Neste ambiente, as discussões devem ser detalhadas, como por exemplo debater se a fazenda deve bancar a ideia de negócio de um filho que não quer trabalhar na propriedade e ainda fazer a apresentação dos resultados financeiros da fazendas por meio de um relatório formal.
“São fóruns oficiais para acertar a comunicação. É por aí. E, dentro disso, você vai conversar de tudo: de finanças, conversar da estratégia, vamos comprar fazenda, vamos vender mais boi, vamos tomar dinheiro no banco ou não precisamos de dinheiro do banco. Então tudo isso é discutido, inclusive o momento da sucessão, de falar quem que é o melhor para estar tocando o negócio, quem é o melhor executivo do negócio hoje e como preparar esta geração de baixo para assumir quando isso for necessário”, ressaltou Pagotto, exaltando o lado prático deste processo de sucessão.
Em sua participação no programa, Pagotto lembrou de seu modelo de gestão financeira, que chamou de T5, que ajuda a fazenda a sair do amadorismo para sua transformação em empresa rural:
Modelo de Gestão Financeira T5
1 – Criar um orçamento anual;
2 – Fazer a gestão do fluxo de caixa;
3 – Estruturar um balanço patrimonial gerencial;
4 – Validar um controle de riscos financeiros;
5 – Reportar a informação a sócios e herdeiros.
Pagotto lembrou que aplicar este passo a passo na fazenda é importante para que ocorra uma mudança necessária dentro da cabeça do produtor: a mentalidade de empresário se sobrepor à de fazendeiro.
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“Quem tem números na mão transforma o negócio, você consegue ter previsão do melhor cenário que vai acontecer, como é que você está analisando os seus riscos, então está mudando muito”, justificou o especialista.
Para ajudar o produtor com esta virada de chave em sua mentalidade, Pagotto desenhou um programa em sua consultoria denominado Fazenda S.A., que transforma produtores em executivos do mundo rural. “É um programa 100% online que te permite entender e aplicar o modelo de gestão que criamos e implantamos em nossos clientes para acelerar a transformação de seus negócio agro e seus gestores”, consta na descrição do curso.
Para sua participação no Giro do Boi desta terça, 21, o consultor destinou um cupom de 30% de desconto no programa, que conta com 45 vídeo aulas e quase nove horas de conteúdo. O desconto pode ser aplicado para quem entra no site abaixo:
+ Tratto Consultoria – Fazenda S.A.
Confira a participação completa de Pagotto pelo vídeo a seguir: