São vários exemplos que o Giro do Boi já exibiu de lotes de fêmeas cruzadas que receberam premiações de protocolos e, somando-se a estes valores, a remuneração pelo preço da arroba do boi. Em um dos casos mais memoráveis, a valor de remuneração do pecuarista superou os R$ 25 por arroba sobre o preço de balcão em comparação com o da vaca gorda. Mas como chegar a este patamar? O assunto foi destaque do Giro pelo Brasil desta terça, dia 09.
A engenheira agrônoma e originadora da unidade Friboi de Lins-SP, Vanessa Voloski, explicou como funcionam as bonificações pelo Protocolo 1953, que tem remuneração diferenciada para a carcaça de qualidade de animais cruzados (mínimo 50% de sangue europeu). Segundo Voloski as fêmeas certificadas somam as premiações do próprio Protocolo 1953 com o Protocolo Sinal Verde e, caso a carcaça pese acima de 16@, podem ser remuneradas com o preço da arroba do boi gordo.
A compradora de gado mostrou como exemplo um lote de novilhas meio-sangue Angus abatidas com peso médio de 17,7@ na unidade Friboi em Lins-SP. O lote era composto em sua maioria por fêmeas zero dentes e gordura 4, além de 98% certificados para o Protocolo 1953 e 95% remunerados a preço de boi, chegando aos R$ 18,00 de premiação sobre o preço de balcão da arroba da vaca.
Confira as regras do Protocolo 1953 nas tabelas a seguir (clique para ampliar):
Veja outros exemplos de lotes premiados:
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+ Novilhas cruzadas recebem bônus superior a R$ 25/@ por qualidade
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“O 1953 é um protocolo multi raças que contempla outros cruzamentos industriais (além do Angus) com pelo menos meio-sangue europeu – raças britânicas ou continentais – que aproveita a qualidade de carne disponível no Brasil. […] A gente aproveita toda essa qualidade, essa carne com bastante maciez, com acabamento de gordura, com marmoreio”, resumiu.
A originadora recomendou que o pecuarista que queira saber se determinado lote se enquadra nos padrões do Protocolo 1953 procure uma unidade Friboi próxima de sua fazenda para tirar as dúvidas (veja aqui a lista de contatos das unidades). “Cada pecuarista que tenha um lote de cruzamento industrial e que queria saber se ele se enquadra no 1953, dê uma ligada para a gente, mande uma foto e vídeos pelo Whatsapp que a gente conversa, avalia e, sendo possível, a gente faz um visita também. Eu acho que tem muita oportunidade de bons negócios e essa turma pode nos procurar”, concluiu.
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Veja a participação completa de Vanessa Voloski pelo link abaixo:
