Em mais uma edição do quadro Giro do Boi Responde que foi ao ar no programa desta terça, dia 09, o produtor Rafael Ribeiro, que tem propriedade no sul de Minas Gerais, elaborou uma pergunta sobre formação de pastagem em área de morro.
Ele disse que arou uma terra em área de morro e nasceu o Capim Gordura. No entanto, o seu desejo é formar pasto de um hectare com Brachiaria decumbens para colocar o gado. Por isso ele perguntou como fazer o plantio.
Antes de mais nada, o zootecnista e pecuarista Tiago Felipini, consultor da Alcance Planejamento Rural, disse que o processo agora “está fácil”.
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DUAS OPERAÇÕES
Agora o ideal, para o especialista, é o pecuarista fazer duas operações. “A operação 1 é entrar dessecando a área com um herbicida à base de glifosato. Use a bomba costal, que assim o funcionário consegue andar na área morrada sem problema. E aí desseque a área toda”, orientou.
Em seguida, o zootecnista falou sobre o segundo passo. “15 dias depois você pode entrar plantando. Você vai usar aquela ferramenta que chama matraca, ou então com o próprio enxadete você vai fazer covinhas a cada 25 cm e vai colocar a semente e o adubo de plantio lá para você poder plantar com o menor risco. Isso porque a área é morrada e, se você continuar revolvendo o solo igual você fez na aração, o seu risco de erosão é muito grande”, ponderou.
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Segundo constatou Felipini, o produtor teve sorte com a brotação do capim. “O Capim Gordura brotou e está protegendo a área de ter erosão”, justificou.
Por fim, o especialista indicou como o produtor pode reforçar a condição do novo pasto. “Então use o adubo de plantio e 30 dias depois você pode estar entrando com o adubo de cobertura. Esse adubo de cobertura vai ajudar a formar mais rápido o seu pasto para evitar planta invasora e o suporte. Você vai ver a produção de massa ver vai ser muito maior, vale a pena”, concluiu.
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Se você tiver dúvidas a respeito de manejo de pastagens e/ou integração, envie sua pergunta para o especialista no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 9 5637 6922 ou ainda pelo e-mail [email protected].
Veja a resposta completa do especialista pelo vídeo a seguir:
Foto ilustrativa: Reprodução / IEF.mg.gov.br
