Nesta quarta, 03, o Giro do Boi exibiu entrevista com o especialista em bem-estar da Friboi, Carlos Silva, sobre o modo mais adequado para formar grupos de manejo em confinamento e, assim, obter a produtividade máxima dos animais.
Silva destacou que, caso seja possível, é ideal que os animais que formam um lote em uma baia do confinamento já se conheçam previamente para, deste modo, não incitar disputas, como a sodomia, e problemas de socialização dos indivíduos, que podem perder tempo na adaptação.
Carlos afirmou também que é desejável, em termos de aplicação de boas práticas de produção, que as áreas próximas aos bebedouros e cochos sejam cascalhadas para evitar a formação de barro e, assim, afugentar os animais de perto do alimento e da água. Do mesmo modo, uma leve declividade no terreno pode contribuir para a manutenção do bem-estar dos animais evitando a lama.
Silva ressaltou que nos confinamentos da companhia, as equipes são treinadas para fazer a observação constantes de cada animal dos lotes. O especialista explicou que caso a observação seja feita de modo generalizado por lote, fica mais difícil detectar a presença do boi ladrão, aquele que consome, mas não produz carcaça.
Para Carlos Silva, são três os principais pontos de atenção na formação dos lotes em confinamento:
– Se possível, agrupar animais que já se conheçam;
– Ter equipe treinada para observar individualmente o desempenho dos animais;
– Ofertar feno para os primeiros dias em confinamento até que a adaptação do trato digestivo esteja completa.
Veja as recomendações completas de Carlos Silva na entrevista abaixo: