Uma reportagem exibida no Giro do Boi desta terça, dia 11, mostrou como os colares de monitoramento da Allflex, uma empresa da divisão MSD Saúde Animal Intelligence, estão ajudando a Fazenda Olhos D’Água, no município de Tiros, em Minas Gerais, a desenvolver seu manejo de nutrição de precisão.
Segundo o pecuarista Daniel Bernardes, a propriedade conta hoje com 320 animais em lactação em um sistema confinado de compost barn e uma equipe de 18 pessoas ao todo. “Hoje a maioria das atividades realizadas com o gado é monitorada através dos colares. Ruminação, cio, atividade dos animais, doenças, principalmente, picos de alimentação, estresse térmico. Tudo isso é monitorado pelo colar da Allflex”, disse em síntese.
Conforme destacou Bernardes, a grande vantagem do colar é avisar os gestores antes de qualquer problema ocorrer. “A gente tem conseguido monitorar os animais mais de perto e resolver situações que talvez poderiam causar um grande problema na produção e reprodução desses animais”, exemplificou.
Além disso, o pecuarista ressaltou que o engajamento da equipe no desempenho da propriedade aumentou com os indicadores do colar de monitoramento. “A equipe hoje senta para discutir dados […] e isso é muito importante. […] Então esse é um dos grandes benefícios que o colar trouxe para a fazenda”, aprovou Bernardes.
NUTRIÇÃO DE PRECISÃO
Em seguida, o zootecnista Márcio Júnior falou sobre a influência do colar de monitoramento no manejo de nutrição de precisão proposto pela fazenda. “A gente trabalha com nutrição de precisão. Então todo dia a gente trabalha com aferição de matéria seca, dos volumosos fermentados”, comentou.
“Pensando em gestão desses animais, que é onde a Allflex nos dá todo o suporte para monitorar os picos de ingestão que a gente tem. […] A gente consegue monitorar tudo através dos colares. A gente vê o tempo gasto de ofegação, quanto tempo esse animal entrou em ofegação, quanto tempo ele levou pra sair da ofegação, se a gente precisa melhorar essa aspersão em tempo de resfriamento, se nós precisamos aumentar a quantidade de trato disponível no cocho. Tudo isso a gente monitora 24h”, exemplificou.
Nesse sentido, o zootecnista reconheceu o efeito da ferramenta no manejo nutricional. “Há mais de seis anos eu trabalho com manejo alimentar e nunca tive uma ferramenta tão precisa. Por exemplo, minha grande dificuldade era escolher um horário de trato, ver se realmente aquele horário estava propício para o animal receber aquela comida. Se o tempo gasto para essas vacas ingerirem essa comida era suficiente ou não. Se era problema de manejo, de estrutura, qual era o principal problema da fazenda. Então às vezes a gente ficava muito no achismo”, analisou.
Contudo, a partir do uso do colar de monitoramento, o zootecnista confirmou que a fazenda saiu do achismo para a precisão nas tomadas de decisão. “Profissionalmente falando, hoje é uma ferramenta difícil de a gente ficar sem para conseguir todo esse monitoramento. E a eficiência do rebanho melhorou absurdamente porque você entrega realmente aquilo que as vacas estão pedindo”, concluiu Márcio Júnior.
Por fim, assista a reportagem completa sobre o sistema de produção da Fazenda Olhos D’Água, em Tiros-MG: