Coisa da prateleira de cima: novilhas bem terminadas recebem bônus por qualidade

Novilhas Nelore precoces abatidas com quase 16@ em MS e fêmeas cruzadas de mais de 20@ em MT foram os lotes em destaque no programa desta sexta, dia 11

Conheça os lotes de novilhas que foram atração do Giro pelo Brasil desta sexta-feira, 11/03. Os animais vieram de propriedades em Anaurilândia-MS e Pedra Preta-MT.

NOVA ANDRADINA-MS

Em primeiro lugar entre os registros do Giro pelo Brasil esteve lote de novilhas Nelore de 15,7@ que foram ao abate no Friboi de Nova Andradina-MS. As novilhas vieram da Fazenda Jaguari, propriedade de Ed Wilson Mendes Baldan em Anaurilândia-MS. As fêmeas de 0 a 4 dentes participaram do programa Precoce MS e receberam prêmio de R$ 5,59/@ pela precocidade. Juntamente com a idade, a qualidade de carcaça também chamou atenção: 86% das novilhas do lote tiveram acabamento mediano.

Segundo o originador Ricardo Nantes, as novilhas são “coisa da prateleira de cima“. “Esse é um animal com o qual a gente consegue atingir um mix bem apurado, fazer um PVA de primeira e colocar na prateleira o que o consumidor quer. É um produto com bom acabamento, carne de qualidade com uma boa genética apurada”, disse em resumo.

PEDRA PRETA-MT

Em seguida, destaque para novilhas Angus de 20,1@ que foram ao abate no Protocolo 1953 no Friboi de Pedra Preta-MT. Conforme anunciou o gerente de originação Adauto Vedovelli, as novilhas vieram da Fazenda Vila Rica, propriedade de André Zucato em Pedra Preta. Dessa forma, as fêmeas precoces das raças Angus e Canchim participaram do Protocolo 1953. “Ele (Zucato) como bom consumidor sabe da exigência de um produto desse. O programa é muito bem estruturado, com muito critério para simplesmente poder fazer aquele churrasco para a família”, ressaltou Vedovelli. Além disso, o gerente de compra de gado destacou que o lote é rastreado e, portanto, tem habilitação para exportação à Europa.