Arthur Müller, meteorologista do Canal Rural, apresentou um prognóstico climático que traz esperanças de alívio para os agricultores e pecuaristas que enfrentam condições adversas devido à seca. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão completa.
Enquanto o cenário de calor intenso persiste em grande parte do Brasil, as previsões indicam que o período mais chuvoso pode iniciar a partir do início de outubro, com até 50 mm de chuva ao longo do mês, fundamentais para a recuperação das pastagens.
Situação em Uruguaiana e região Sul
Em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, as próximas semanas serão marcadas por grandes amplitudes térmicas, com temperaturas alcançando 34°C, seguidas por quedas significativas para mínimas abaixo de 10°C.
Embora a geada não seja uma ameaça, as chuvas permanecem mal distribuídas inicialmente, acumulando apenas cerca de 20 mm nos próximos 10 dias. A expectativa é que a primeira semana de outubro marque uma mudança, com um total de 50 mm que promete melhorar significativamente as condições do solo e das pastagens.
Impacto no restante do País
O Brasil Central continua sob influência de um bloqueio climático que mantém altas temperaturas, especialmente em Tocantins, Goiás e Brasília. Com máximas acima de 40 graus, a falta de chuvas agrava a situação das pastagens e a gestão hídrica.
No Sul, a previsão de chuvas é irregular, destacando que apenas áreas específicas do Paraná, interior de São Paulo e sul de Minas Gerais receberão precipitações moderadas e pontuais.
Preocupações contínuas no Norte
A situação no Norte do País é ainda mais preocupante, pois as chuvas são limitadas a áreas de fronteira, acumulando menos de 10 mm em cinco dias.
Esse padrão de chuvas esparsas requer vigilância constante de produtores e gestores de terras, que devem continuar a implementar estratégias de mitigação contra a seca prolongada.
Em resumo, enquanto as chuvas de outubro podem trazer um alívio parcial, a irregularidade na distribuição ainda exige planejamento cuidadoso e adaptações no manejo agrícola para minimizar impactos adversos.
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