As últimas análises meteorológicas de Amanda Souza da Xweather, compartilhadas no Giro do Tempo desta quinta-feira, 22 de fevereiro, indicam um cenário climático onde chuvas intensas permanecem prevalentes no centro-norte do Brasil, influenciadas pelo fenômeno El Niño. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.
Enquanto isso, previsões estendidas para São José do Xingu, Mato Grosso, refletem uma generosa precipitação nos próximos 90 dias, embora um período de seca esteja previsto a seguir.
Neste dia, áreas como a metade leste de Minas Gerais, o Nordeste, com ênfase no Piauí e regiões parcimoniosas da Bahia, se preparam para receber mais de 80 mm de chuva.
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Os volumes elevados trazem consigo o risco de deslizamentos e alagamentos, assim como a potencial interrupção diária dos trabalhos no campo.
Concentração pluviométrica e alerta para o produtor
A cidade de São José do Xingu espera cerca de 451 mm de chuvas, majoritariamente concentradas até o início de abril.
Produtores locais devem estar atentos à redução esperada dessas chuvas na segunda metade de março, e à estiagem prolongada que possivelmente se estenderá até maio, o que pode impactar significativamente as plantações e pastagens.
Temperaturas consistentemente altas
As temperaturas continuam a subir, agravando o conforto do clima com máximas de 34°C em Dom Pedrito, 36°C em Dourados e passando de 30°C em diversas outras áreas.
A onda de calor prevista para março promete elevar ainda mais os termômetros, particularmente em regiões destacadas em vinho no mapa.
Embora chuvas estejam projetadas para permanecer concentradas no centro-norte do Brasil, precárias ondas de chuva podem afetar a região sul, com São Paulo e sul de Minas Gerais esperando chuvas volumosas, porém mal distribuídas.
Enquanto a neutralidade climática deve suceder o El Niño, a configuração ainda traz umidade, prometendo chuvas expressivas, sobretudo no Nordeste.
Visão a longo prazo e desafio das temperaturas
Para março, a composição climática sugere um aquecimento substancial que pode ultrapassar os 36°C, comprometendo o desenvolvimento de culturas suscetíveis ao extremo calor.
Essas projeções são cruciais para que os agricultores possam planejar operações como irrigação e proteção de cultivos contra temperaturas elevadas e anômala seca esperadas.
