A chuva intensa volta a marcar presença no cenário agropecuário brasileiro nos próximos dias, com volumes que podem ultrapassar os 150 mm, especialmente em áreas do Sudeste e Norte do país. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
A previsão foi feita pelo meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, durante o quadro Giro do Tempo, exibido nesta quinta-feira, 3 de abril, no site do Giro do Boi.
De acordo com Müller, uma nova frente fria está avançando, trazendo nuvens carregadas e volumes expressivos de precipitação para várias regiões de produção pecuária.
O destaque vai para o noroeste do Pará e o estado do Rio de Janeiro, onde os acumulados de chuva devem ultrapassar 150 mm nos próximos 5 dias.
Pastagens devem se beneficiar com retorno da umidade
A previsão é especialmente positiva para os produtores que enfrentavam estiagem, como no sul da Bahia.
Em localidades como Carinhanha, o calor segue intenso até os dias 8 e 9 de abril, com temperaturas acima dos 37°C.
A partir daí, há uma queda nas máximas, que devem se estabilizar por volta dos 30°C, acompanhada por chuvas que podem passar dos 50 mm em apenas 3 ou 4 dias.
“É uma ótima notícia para os produtores da região, que estavam lidando com um período prolongado de seca”, destacou Arthur Müller.
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Ainda no mês de abril, entre os dias 20 e 24, está previsto mais um pulso de chuva, que deve reforçar os níveis de umidade no solo.
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Centro-Oeste e Norte também recebem bons volumes
Nas regiões de pastagem do Centro-Oeste, Rondônia e Pará, os volumes de chuva devem se manter em níveis consistentes, com até 50 mm acumulados em cinco dias.
Isso é essencial para manter a qualidade das forrageiras e garantir desempenho adequado dos rebanhos.
Já para Goiás, norte de Minas Gerais e boa parte da Bahia, a previsão é de tempo mais firme a partir da próxima quinta-feira, o que favorece atividades de manejo em campo e colheitas.
Alerta para produtores no Rio e Pará
Os pecuaristas devem ficar atentos especialmente nas regiões com previsão de chuva acima de 150 mm, pois os volumes elevados em curto prazo podem provocar alagamentos, dificuldade de acesso às áreas de pasto e risco de erosão.
Müller orienta que produtores dessas áreas se organizem para antecipar ou adiar operações no campo, aproveitando os períodos de menor instabilidade.
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