A chegada das chuvas marca o fim da seca e o início da bonança, mas o rebrote do capim traz um problema sério: a diarreia no gado, que afeta principalmente a bezerrada.
O agrônomo Wagner Pires alerta que o pasto, antes seco e com baixo teor de proteína, começa a brotar, e o gado, faminto, come o broto verde, o que causa a caganeira e pode levar à morte de bezerros.
Para evitar esses prejuízos comuns nas fazendas, o pecuarista deve se organizar em termos de pasto e adotar estratégias de manejo para sair rapidamente do período crítico.
Confira:
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Estratégias para proteger o gado e acelerar o pasto
O agrônomo Wagner Pires sugere um conjunto de ações para mitigar o problema do rebrote:
- Poupar os melhores pastos: o produtor não deve intensificar 100% da fazenda. É preciso ter um pasto “sacrifício” (preparado para levar um “nó” na entrada das águas), onde o gado será alocado para judiar daquele pasto. Isso permite poupar os melhores pastos da fazenda, que se desenvolverão sem a pressão do pastejo intenso.
- Aceleração com adubação foliar: para sair mais rapidamente do momento crítico, é possível acelerar o crescimento do pasto. Assim que houver folha verde e o capim estiver fazendo fotossíntese, o pecuarista pode entrar com uma adubação foliar à base de nitrogênio. O nitrogênio fará o capim crescer mais depressa, encurtando o período de consumo de broto.
- Suplementação: ofertando uma suplementação adequada ao gado, o produtor resolve o problema de falta de nutrientes e ajuda os animais a passarem por essa transição com menos estresse e problemas de diarreia.
Ao adotar essas medidas, o produtor se protege dos prejuízos na bezerrada e garante um rebrote saudável.
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