Se tem uma coisa que a novilhada da Fazenda São Sebastião provou foi que investir em sistema intensivo de produção e genética de ponta vale — e muito — a pena! Quer saber como foi esse resultado? Então assista ao vídeo abaixo e veja de perto esse exemplo de sucesso direto de Mato Grosso.
Os animais deram um verdadeiro show de acabamento e ainda garantiram classificação no Protocolo 1953. A boiada de elite foi o destaque do Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 14 de abril.
O tradicional quadro do Giro do Boi mais uma vez evidenciou a qualidade dos bovinos de corte que estão sendo abatidos nos frigoríficos brasileiros, e o exemplo de hoje vem lá do sul de Mato Grosso.
Fazenda São Sebastião aposta em tecnologia e manejo de precisão
A estrela dessa história é o pecuarista André Augusto Sebe Filippo, titular da Fazenda São Sebastião, localizada no município de Rondonópolis (MT).
A propriedade tem apostado forte em sistemas como a Terminação Intensiva a Pasto (TIP) e no confinamento bem manejado, garantindo ganho de peso eficiente e um acabamento que salta aos olhos.
Quem trouxe os detalhes dessa boiada foi Adauto Vedovelli, gerente da unidade da Friboi em Pedra Preta (MT). Segundo ele, o nível do gado entregue pela fazenda comprova a eficiência do manejo e da genética utilizados por André Filippo.
Resultado no abate mostra que qualidade e precocidade andam juntas
O lote abatido foi de novilhas premium, todas classificadas no Protocolo 1953, com média de 248 kg de carcaça, ou seja, 16,5 arrobas.
As novilhas apresentaram acabamento de gordura ideal, o que é essencial para garantir maciez, suculência e sabor da carne. É o tipo de resultado que anima qualquer pecuarista que busca produção de qualidade com retorno garantido.
O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País. Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).
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Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista
O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.
No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.
A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.
As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.
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