PECUÁRIA TRANSPARENTE

Rastreabilidade obrigatória para bovinos e búfalos: conheça as etapas do programa federal

Ministério da Agricultura define cronograma que visa identificar todo o rebanho até 2032, fortalecendo a segurança alimentar

Rastreabilidade obrigatória para bovinos e búfalos: conheça as etapas do programa federal
Rastreabilidade obrigatória para bovinos e búfalos: conheça as etapas do programa federal

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já definiu o cronograma oficial para a implementação do Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos.

Essa medida é um passo importante para consolidar a rastreabilidade individual obrigatória desses animais em todo o Brasil. A execução do programa será dividida em quatro etapas, com início em 2025 e previsão de término em 2032.

A primeira etapa já está em vigor neste ano. Ela foca no desenvolvimento e na operação do sistema informatizado federal e da base central de dados.

Esse sistema dará suporte ao registro e à atualização em tempo real das informações de todo o rebanho nacional. É a base tecnológica para um controle mais eficiente e seguro da cadeia produtiva.

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Informatização estadual e identificação em fases

Foto: Adepará

A segunda etapa está marcada para o ano que vem, 2026. O objetivo é informatizar as informações de cada estado, integrando-as com o sistema nacional.

Essa fase é crucial para garantir que os dados de todas as propriedades rurais sejam compatíveis e acessíveis de forma padronizada.

A terceira fase marca o início da identificação e do cadastro obrigatório dos animais. É nesse momento que o produtor rural começará a individualizar seu rebanho de acordo com as novas regras.

A última etapa, prevista para 2032, é a implementação final do projeto. A partir daí, todos os bovinos e búfalos deverão estar individualmente identificados antes de qualquer primeira movimentação.

Prazo amplo para adaptação dos produtores

Bovinos em fase de recria a pasto. Foto: Reprodução
Bovinos em fase de recria a pasto. Foto: Reprodução

É importante que o pecuarista se organize, mas vale lembrar que o prazo para se adaptar é bastante amplo. São sete anos de prazo total para realizar todo esse trabalho de identificação e registro.

Essa é uma medida que visa trazer mais segurança sanitária, controle e valor agregado à carne brasileira nos mercados interno e externo.

A rastreabilidade obrigatória fortalece a imagem do Brasil como um grande produtor de alimentos seguros. Ela oferece aos consumidores a garantia da origem e do histórico dos produtos. Para o pecuarista, é um investimento que agrega valor ao rebanho e abre portas para mercados mais exigentes.

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