A presença de resíduos de medicamentos veterinários acima do permitido na carne brasileira exportada tem preocupado as autoridades sanitárias e pode comprometer o mercado internacional. Assista ao vídeo e confira.
Uma missão chinesa, que está auditando frigoríficos habilitados a exportar carne bovina para a China, detectou níveis elevados de ivermectina e fluazuron, princípios ativos utilizados no combate a parasitos internos e carrapatos.
Respeito à carência dos medicamentos é essencial
Diante desse cenário, fica o alerta para todos os pecuaristas brasileiros: é fundamental cumprir rigorosamente o período de carência dos medicamentos veterinários antes de enviar os animais para o abate.
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) reforça a necessidade de seguir as orientações da bula dos produtos veterinários, respeitando os prazos exigidos para evitar contaminação da carne.
O mesmo cuidado deve ser tomado na produção de leite, garantindo que não haja resíduos nos produtos destinados ao consumo humano.
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Consequências podem ser severas
A China é um dos maiores importadores de carne bovina do Brasil e tem regras sanitárias rígidas. A detecção de resíduos acima do limite permitido pode resultar em restrições às exportações brasileiras, impactando diretamente os pecuaristas e a indústria frigorífica.
Para manter a qualidade da carne e evitar sanções comerciais, os produtores devem monitorar a administração de vermífugos e acaricidas no rebanho, garantindo que os prazos de eliminação dos resíduos sejam cumpridos antes do envio dos animais para os frigoríficos.
A rastreabilidade e o controle rigoroso na cadeia produtiva da carne são essenciais para preservar a competitividade do Brasil no mercado global e evitar perdas econômicas.
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