O Mato Grosso deve bater recorde no número de bovinos confinados em 2025, com projeção de 2,1 milhões de cabeças.
O dado foi revelado pelo Censo de Confinamento da DSM, uma das pesquisas mais respeitadas do setor, e aponta um crescimento de 23% em relação ao volume registrado no ano anterior.
O levantamento reforça a força do estado como principal polo da pecuária intensiva no Brasil, liderando o ranking nacional de animais confinados.
O resultado contribui para a expectativa de que o país chegue a 8,5 milhões de bovinos confinados em 2025 — um avanço de 7% em relação a 2024.
Top 5 estados concentram mais da metade do volume nacional
Além de Mato Grosso, outros quatro estados se destacam na intensificação da engorda bovina:
- São Paulo: 1,34 milhão de cabeças (+3,8%)
- Goiás: 1,1 milhão
- Mato Grosso do Sul: 957 mil (+6,7%)
- Minas Gerais: 740 mil
Somados, esses cinco estados respondem por mais da metade de todo o gado confinado no Brasil, segundo a prévia divulgada pela DSM.
O crescimento é reflexo de uma estratégia cada vez mais presente na pecuária moderna, focada em produtividade, padronização de carcaça e redução do tempo de abate.
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Estratégia para driblar desafios e ampliar ganhos
A opção pelo confinamento se mostra eficaz para enfrentar períodos de seca, falta de pasto e até oscilações nos custos de nutrição e logística.
Com tecnologia e planejamento, o sistema tem se tornado um modelo de eficiência, especialmente em regiões como o Centro-Oeste, onde a infraestrutura favorece grandes projetos.
O avanço também é impulsionado pela demanda por carne de qualidade, rastreável e com padrão exigido pelos mercados mais competitivos — tanto no Brasil quanto no exterior.
Pecuária intensiva avança com apoio técnico e genética
O suporte técnico, aliado à melhor genética dos animais, tem sido fundamental para a expansão dos confinamentos.
Empresas de nutrição animal, como a própria DSM, vêm investindo fortemente em inovações e diagnósticos de desempenho para garantir maior ganho de peso por arroba e eficiência alimentar.
Esse conjunto de fatores tem transformado o confinamento em uma alternativa viável até para médios e pequenos pecuaristas, que passam a enxergar o sistema como uma forma de obter maior rentabilidade por hectare.
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