
A Europa voltou a registrar casos de febre aftosa após décadas de controle da doença. Em 2025, Alemanha, Eslováquia e Hungria notificaram surtos de febre aftosa em bovinos e suínos, causando preocupação entre os países da União Europeia.
O primeiro caso foi relatado na Alemanha, ainda em janeiro. Na última semana, os governos da Eslováquia e da Hungria confirmaram novos focos da doença, marcando o retorno da aftosa à região após 50 anos sem registros.
Febre aftosa paralisa o comércio
A febre aftosa afeta diretamente animais de casco bipartido, como bovinos, suínos, ovinos e caprinos, provocando febre e bolhas na boca e nos cascos.
A infecção compromete a capacidade de locomoção e alimentação dos animais e, em casos mais graves, pode levar à morte.
Com a confirmação dos novos casos, barreiras comerciais já estão sendo reavaliadas dentro do bloco europeu. O receio é de que as medidas de contenção prejudiquem exportações e impactem a cadeia produtiva.
Brasil permanece como referência sanitária
Em meio à instabilidade sanitária no continente europeu, o Brasil reforça seu compromisso com a defesa agropecuária.
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o País receberá, no dia 29 de maio, o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
A conquista representa um marco histórico para a pecuária brasileira, que poderá acessar novos mercados internacionais com maior valor agregado. No entanto, os recentes episódios na Europa servem de alerta.
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Vigilância permanente é essencial
Carlos Fávaro lembra que, mesmo com o avanço da agropecuária brasileira em termos sanitários, a manutenção de protocolos rigorosos, fiscalização de fronteiras e monitoramento constante são fundamentais para garantir o status sanitário do rebanho nacional.
Além disso, o governo brasileiro tem reforçado a importância da educação sanitária no campo, com campanhas de orientação e ações integradas com os serviços estaduais e municipais de defesa agropecuária.
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