O confinamento no Brasil está em plena expansão, com uma previsão de recorde para 2024: cerca de 8 milhões de cabeças devem ser terminadas em regime intensivo. Essa projeção, de acordo com o levantamento da multinacional DSM, representa um aumento de 2,5% em relação ao ano passado. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.
No coração dessa movimentação, o engenheiro de produção e gerente dos confinamentos da JBS, Ricardo Baldini, destaca como a estiagem prolongada, combinada com a demanda por carne exportável, vem direcionando pecuaristas para o confinamento, especialmente nos boitéis da empresa.
Alta taxa de ocupação no confinamento
Baldini afirma que os boitéis da JBS estão operando com uma ocupação média de 90%, refletindo a necessidade crescente dos pecuaristas em buscar alternativas rentáveis para a engorda.
Segundo ele, “a seca impactou negativamente as pastagens, levando muitos pecuaristas a recorrerem à engorda intensiva. A alta nos preços da arroba também tem incentivado essa procura.”
Ele aponta que a terceirização do confinamento permite aos produtores otimizar recursos e reduzir investimentos em infraestrutura e maquinário, o que representa um diferencial para quem quer manter a competitividade.
Expansão em Mato Grosso e destaque para Barra do Garças
A recente inauguração do confinamento em Barra do Garças, MT, reforça o compromisso da JBS em atender à crescente demanda. A unidade foi projetada para abrigar inicialmente 18 mil animais e, até 2025, passará por uma ampliação que dobrará essa capacidade.
“Com estrutura moderna e adaptada às necessidades da região do Vale do Araguaia, o confinamento já está lotado e será uma referência em tecnologia e eficiência”, explica Baldini.
Em 2024, o número de bovinos confinados em Mato Grosso deve crescer 30%, impulsionado pela necessidade de terminação intensiva na região.
Ganhos em arroba e gestão no período das águas
Para manter o desempenho do gado ao longo do ano, incluindo a temporada de chuvas, Baldini detalha ajustes na dieta e manejo dos animais. A média de permanência é de 110 dias, com ganhos de 7,5 a 8 arrobas, resultado de uma dieta rigorosamente balanceada.
“Durante o período das águas, aumentamos a quantidade de fibra e ajustamos a energia da dieta, garantindo a saúde dos animais e um ganho consistente em carcaça”, afirma Baldini.
Perspectivas para 2025 e opções de negociação
Com a expectativa de oferta reduzida de animais para abate, o ciclo de alta na pecuária deve manter-se no próximo ano.
Baldini aponta que a demanda por boitéis segue firme, com modalidades de negociação flexíveis, que permitem ao pecuarista escolher entre diárias e arroba produzida, além de contar com suporte para travas de preço e antecipação de recebíveis.
“Nosso objetivo é oferecer segurança e flexibilidade aos parceiros, seja para manutenção do fluxo de caixa ou para planejamento de longo prazo”, conclui.
Serviços integrados e tecnologia a serviço do pecuarista
Além do confinamento, a JBS oferece outros serviços integrados, como transporte e gestão inteligente do confinamento, que permite monitorar o desempenho do rebanho em tempo real.
O modelo adotado pela empresa não apenas facilita a logística, mas também ajuda a reduzir custos, subsidiando o frete e proporcionando suporte completo ao pecuarista. Clique aqui para entrar em contato com os serviços de confinamento da JBS.
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