O Governo de São Paulo anunciou uma mudança histórica nas regras de vacinação contra a brucelose, abolindo a obrigatoriedade da marcação a fogo em bezerras e búfalas. Agora, as fêmeas de três a oito meses de idade poderão ser identificadas por meio de um brinco auricular, substituindo o método antigo.
A marcação a fogo era um procedimento exigido pelo Ministério da Agricultura para identificar os animais vacinados contra a brucelose.
Entretanto, com a publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta segunda-feira, a identificação auricular passa a ser a nova norma. O brinco ou “botton” oferece uma alternativa menos agressiva, alinhada ao bem-estar animal e à modernização do manejo.
Um passo para o bem-estar animal e eficiência no manejo
A mudança na legislação é vista como um avanço significativo no cuidado com os animais. A marca a fogo, além de dolorosa, apresentava riscos de acidentes tanto para os animais quanto para os trabalhadores rurais. Com a adoção do brinco de identificação, o manejo dos animais se torna mais seguro e eficiente, contribuindo para um ambiente de trabalho melhor.
Esse novo método de identificação também traz benefícios no monitoramento e rastreabilidade dos animais, garantindo um controle mais eficaz sobre o rebanho. É uma solução que não apenas melhora o bem-estar animal, mas também otimiza a logística da pecuária, trazendo mais segurança ao processo.
Impacto na pecuária paulista e inspiração para outros Estados
A expectativa é que a nova medida inspire outros estados a adotar práticas semelhantes, buscando maior eficiência e respeito ao bem-estar animal. A mudança em São Paulo pode ser um marco na transformação de como os animais de produção são tratados, refletindo um compromisso com a evolução tecnológica e humanitária no campo.
Essa ação não só beneficia o rebanho bovino e bubalino, mas também coloca o estado de São Paulo na vanguarda das políticas agropecuárias, servindo de exemplo para o restante do Brasil. O manejo eficiente e o bem-estar animal são prioridades cada vez mais valorizadas na pecuária moderna.
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