
E aí, moçada da pecuária! Já ouviu falar em novilhas Asturiana dos Vales? Pois hoje elas são as estrelas do Giro pelo Brasil. Diretamente lá de Mato Grosso, essas novilhas europeias, novinhas em folha (zero dentes mesmo!), deram um show e chegaram perto das 18 arrobas. Curioso pra ver essa façanha com genética espanhola no coração do Brasil? Então assista ao vídeo aqui embaixo e confira essa história impressionante!
Nesta segunda-feira, 17 de março, o Giro pelo Brasil traz um destaque direto da unidade da Friboi de Diamantino (MT). Quem chegou com essa notícia foi o Rogério Lunardi, originador que acompanhou de perto essa boiada diferenciada, que chamou atenção por onde passou.
O lote excepcional veio da Fazenda Militância, que fica no município de Vera (MT), propriedade do pecuarista Osmar Ribeiro de Mello. Esse produtor apostou na raça Asturiana dos Vales, diretamente das montanhas espanholas, conhecida pela qualidade incomparável da carne. Não à toa, as 147 novilhas do lote foram classificadas no Protocolo 1953, um selo que garante carne macia, saborosa e valorizada no mercado.
O pessoal lá da Fazenda Militância não brinca em serviço não, viu? Resultado: média de peso por carcaça impressionante de 17,8 arrobas (cerca de 267 kg por animal). E o mais bacana é que todas as novilhas eram bem jovens, com zero dentes, garantindo carne macia e suculenta para os consumidores mais exigentes.
Raça Asturiana: tradição espanhola com desempenho brasileiro
A raça Asturiana dos Vales tem sua origem nas regiões montanhosas e costeiras das Astúrias, no norte da Espanha, famosa pela qualidade excepcional da carne produzida. Agora, aqui em Mato Grosso, o pecuarista Osmar Ribeiro de Mello mostra que, com manejo de primeira, genética diferenciada e cuidado no confinamento, é possível atingir resultados que são motivo de orgulho e referência no setor pecuário brasileiro.
E você, já pensou em investir numa genética diferenciada para elevar o desempenho na sua fazenda? A dica tá aí: o exemplo de sucesso da Fazenda Militância mostra que ousar na escolha da raça e caprichar no manejo são ingredientes certos pra alcançar resultados de primeira linha.
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O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País. Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).
Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista
O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.
No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.
A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.
As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.
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