PROTOCOLO 1953

Aberdeen Angus: novilhada “fora do comum” com até dois dentes surpreende com quase 21@!

Fêmeas jovens e bem acabadas de Campo Grande (MS) brilham no Protocolo 1953, mostrando o potencial da genética Angus e do manejo de qualidade

Aberdeen Angus: novilhada “fora do comum” com até dois dentes surpreende com quase 21@!
Aberdeen Angus: novilhada “fora do comum” com até dois dentes surpreende com quase 21@!

O pecuarista Eduardo Cavalcante Estevam levou à unidade da Friboi em Nova Andradina um lote excepcional de fêmeas Aberdeen Angus, jovens e bem acabadas, que alcançaram uma média de 20,7 arrobas por carcaça. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história de sucesso!

O Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 13 de janeiro, destacou uma novilhada de peso e qualidade, direto da Fazenda Santa Marina II, em Campo Grande (MS). 

Aberdeen Angus e o diferencial do Protocolo 1953

Com zero e dois dentes, o lote chamou a atenção não apenas pelo peso, mas também pela conformação de carcaça e acabamento de gordura. Todas as fêmeas foram classificadas no Protocolo 1953, que valoriza animais de cruzamento industrial, garantindo bonificações aos produtores que entregam carne de qualidade superior.  

Everton Matos, originador da unidade da Friboi de Nova Andradina (MS), destacou que esse é o tipo de gado que eleva o padrão da produção brasileira, mostrando como genética, manejo e dedicação fazem toda a diferença.

Com lotes como o da Fazenda Santa Marina II, a genética Angus prova mais uma vez seu potencial para atender aos mercados mais exigentes.  

O que é o Protocolo 1953?

O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.

Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.

Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).

Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista

O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.

No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.

A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.

Bovinos machos, só castrado mesmo

Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.

As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.

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