
Pecuaristas, a tecnologia a serviço da vigilância sanitária é a chave da excelência da IAGRO em MS. A excelência na defesa sanitária de um estado passa diretamente pela sua capacidade de inovar e usar a tecnologia a seu favor. Assista ao vídeo abaixo e confira.
O Mato Grosso do Sul, um dos maiores polos pecuários do Brasil, é um exemplo disso. A IAGRO, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul, é referência em inovação e estratégias de saúde única no país, tendo alcançado nota máxima na avaliação do Ministério da Agricultura.
Durante a Dinapec 2025, em Campo Grande (MS), Cristiano Moreira, porta-voz da IAGRO, explicou o trabalho da agência.
Ele destacou que, em um mundo com muita informação, é preciso otimizar os recursos com digitalização para atuar de forma mais efetiva.
Digitalização e transparência de dados

A IAGRO deu um salto significativo nos últimos anos, investindo em digitalização e informatização de seus processos de defesa sanitária.
Um dos frutos desse trabalho é um sistema informatizado que permite que produtores, investidores e pesquisadores tenham acesso livre a dados valiosos sobre a pecuária sul-mato-grossense.
O painel da pecuária de Mato Grosso do Sul, disponível no site da IAGRO, possibilita a pesquisa sobre:
- Rebanho total: E sua distribuição, como os 22% localizados no Pantanal.
- Fluxo de abate: Onde o gado é abatido, não só bovinos, mas todas as espécies.
- Movimentação: A maior movimentação no Pantanal, por exemplo, é a de gado de cria que sai para o Planalto.
Esse trabalho com dados é fundamental para a agência, que tem o dever de transmitir informações importantes para o produtor.
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Sanidade animal: o legado pós-febre aftosa

Após a suspensão da vacinação contra a febre aftosa, o Mato Grosso do Sul manteve a vigilância sanitária e a atualização cadastral do rebanho em maio e novembro (meses das antigas campanhas de vacinação).
Cristiano Moreira ressalta que o produtor deve continuar fazendo esses manejos, que incluem contagem do rebanho, vermifugação e vacinação contra outras doenças como carbúnculo e raiva.
“A febre aftosa está nos holofotes, mas amanhã pode ser brucelose ou tuberculose. Você tem que ter o controle sanitário como um todo”, alerta.
O estado, que sentiu na pele os problemas da febre aftosa em 2005, aprendeu e evoluiu. Hoje, Mato Grosso do Sul tem uma das maiores notas do país no programa de avaliação do Ministério (Quali SV), um reflexo do trabalho conjunto da IAGRO com os produtores.
O status de “livre de febre aftosa sem vacinação” abre novos mercados que pagam mais pela carne.
Sustentabilidade e rastreabilidade: o futuro da pecuária

Para atender às exigências dos novos mercados, a IAGRO destaca que o tripé da pecuária moderna é a sustentabilidade e a rastreabilidade.
“Nós produzimos muito, produzimos muito bem, mas precisamos provar que nossa pecuária é sustentável para poder atingir todas as metas da COP 30”, afirmou Moreira.
A agência mostra como a tecnologia, a vigilância sanitária e o comprometimento dos produtores são a chave para a excelência e a competitividade da pecuária de Mato Grosso do Sul no cenário nacional e global, alinhando produtividade com responsabilidade ambiental e social.
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