Calendário sanitário foi “divisor de águas” na história do Nelore Irmãos Barros Correia

Propriedade em Chã Preta-AL superou vários obstáculos, entre eles o desafio sanitário, para acompanhar com sucesso a evolução da pecuária de corte através de cinco gerações

Em mais um episódio do quadro MSD Saúde Animal em Campo que foi ao ar pelo Giro do Boi, destaque para a longa história de sucesso do Nelore Irmãos Barros Correia, criatório da raça mãe do rebanho brasileiro localizado em Chã Preta, município do estado de Alagoas. A propriedade superou vários obstáculos, entre eles o desafio sanitário, para acompanhar com sucesso a evolução da pecuária de corte através de cinco gerações.

O criador Aloísio de Barros Correia resumiu a história mais do que secular do criatório alagoano. “Estou passando aqui para mostrar um pouco a história da nossa família ligada ao campo, ao agro. Nós somos a quinta geração e eu queria mostrar aqui para vocês o museu da família, que data desde 1826. Aqui estão as histórias de tataravô, bisavô, avô, pai e chegou à nossa geração. No final dos anos 60, meu pai, de acordo com o pai dele, decidiu vender uma pequena usina de açúcar e entrar na pecuária, atividade pela qual ele tinha muito gosto, muita vontade, e por entender também que a nossa topografia era incompatível com a modernidade que estava chegando na cana de açúcar e na lavoura. E nós criamos o Nelore Barros Correia em 1979, quando as primeiras vacas PO desembarcaram na fazenda. […] O meu pai já tinha um gado chamado misturado, azebuado no início dos anos 70. então aí foram dois acontecimentos: surgiu o Nelore Barros Correia, uma seleção conhecida nacionalmente e, em paralelo, o Nelore cara limpa, como nos chamamos também, bastante valorizado. […] Foram 40 anos que já se passaram, 40 anos desse trabalho”, detalhou Aloísio.

O pecuarista mostrou na prática um dos resultados da seleção do Nelore Irmãos Barros Correia, traduzido na mansidão dos animais a campo. “Essa raça é fantástica, o Nelore. Aqui tem vacas e novilhas de gado PO. Muito se fala em bem-estar animal, por isso veja a mansidão desse gado, um gado que você passa por ele a pé, a cavalo e não é perseguido”, ilustrou.

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Conforme contou Aloísio, diversas dificuldades foram superadas para manter a relevância do criatório ao longo das décadas, sendo que um dos principais foi a consolidação do pilar da sanidade. “Meu pai tinha um cuidado especial com a parte de sanidade do rebanho. Mas no passado nós tínhamos muita dificuldade aqui em Alagoas de adquirir produtos de laboratórios, porque muitas vezes os representantes moravam fora do estado, principalmente no estado vizinho do Pernambuco. Mas hoje a coisa mudou. Nós temos hoje uma empresa como a MSD, que não está somente preocupada em vender produtos para a gente, mas […] oferecendo treinamento para o nosso pessoal, capacitações de manejo na parte sanitária, motivacionais, que são importantes… O nosso calendário de vacinas é feito por eles, pelo doutor Davi, o nosso veterinário, com a nossa secretária Sueli, que é muito importante dentro desse trabalho. Então mudou totalmente”, salientou Aloísio.

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“E uma coisa eu não podia deixar de falar é da presença do doutor Emílio Sarmento que sempre está aqui conosco. Nós temos um recinto para treinamento, melhoramento, motivação da nossa equipe e, com isso, nós passamos essa mensagem para eles dizendo um bezerro que morre durante o ano, na soma, vai fazer falta no final. Então a empresa vive de resultado positivo. E a partir daí, essa mensagem ficou no grupo como um todo. São três fazendas, temos mais duas propriedades, todas em Alagoas, para a terminação e a proposta é a mesma. Então nós criamos, estabelecemos metas e quando essas metas são cumpridas, a equipe é premiada”, revelou o pecuarista. “Então a presença da MSD, para a gente, foi um divisor de águas”, atestou.

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O médico veterinário da MSD Saúde Animal Emílio Sarmento, responsável pelo atendimento à propriedade em Alagoas, forneceu detalhes sobre o calendário sanitário que serve de base para a produtividade do Nelore Irmãos Barros Correia. “Eu venho aqui comentar um pouco dos clostridioses, que é uma das doenças mais importantes do rebanho nacional brasileiro, umas das principais causas de perdas e prejuízos dentro de uma propriedade. A gente vem apresentar o caso do Nelore Barros Correia, um criatório sempre preocupado com a excelente sanidade para os seus animais, que está utilizando desde a vacina Poli-Star até a RB-51, para brucelose e todas as outras doenças, sempre trabalhando com muito primo na proteção do seu produto, dos animais que eles disponibilizam tanto em genética quanto de gado comercial”, observou Sarmento.

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“A Poli-Star, por ser um produto que é utilizado para vencer os desafios que a gente encontra no dia a dia nas propriedades, promove uma proteção maior, garantindo a qualidade e que os animais da fazenda possam expressar toda a sua genética e todo o seu potencial de ganho de peso, de reprodução. Nós aliamos a produtividade ao produto de qualidade com assistência, com o treinamento e trabalhando sempre as pessoas para que se tenha melhores resultados dentro da fazenda”, completou.

O médico veterinário Davi Soutinho de Paiva, que atua no grupo Nelore Irmãos Barros Correia, também registrou seu depoimento sobre o manejo sanitário desenvolvido na propriedade. “Aqui tanto o protocolo sanitário para bezerro quanto para a vacada, todos eles são feitos com os produtos MSD, em especial o da bezerrada a partir de controle de clostridiose com a vacina Poli-Star. O protocolo é iniciado com três meses de idade na bezerrada, tanto do gado PO como do gado cara limpa, e tem um reforço que a gente faz com 30 dias. Esse protocolo tem tido um ótimo resultado, com índice de mortalidade quase zero, insignificante quanto a clostridiose e taxa de desmama excepcional”, celebrou Davi.

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“A parceria com a MSD, além da qualidade e da confiança que nós temos pelos produtos, tem muita importância com a parte profissional para esse momento com a equipe de campo, equipe da fazenda, de curral, com os treinamentos, seja de bem-estar animal, com treinamentos de higiene, aplicação de produtos. Então esse conjunto que a MSD traz para o proprietário, não só com produto, mas com serviço, ajuda muito, tanto no dia a dia da fazenda como com a parte sanitária, que tem muito a ver com manejo, (com redução de) estresse na hora da vacina no curral, de trazer o gado para o curral. Então não é só uma parceria que visa a venda, é uma parceria que visa também uma troca de informação técnica. Isso ajuda muito com o dia a dia da fazenda e dos currais”, aprovou Davi.

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“A gente agrega aqui na propriedade trazendo informações como treinamentos, capacitando a turma que está no campo para melhor atuar perante a rotina do dia a dia, que já é muito bem conduzida pela propriedade. […] Nós usamos aqui a estratégia de calendário sanitário, pelo qual nós temos já definidas ao longo do ano em todas as necessidades de vacinas a serem feitas em determinadas categorias. Isso é gerido junto ao doutor Davi e a Sueli, do administrativo da fazenda, que estão em constante contato conosco da MSD para que se organize esse calendário da melhor forma, aplicando todas as vacinas no período correto. No caso da Poli-Star, os bezerros são vacinados com três meses de idade e o reforço é feito com 30 dias. E após isso, nas categorias mais velhas, o reforço da vacina acontece de forma anual, junto às demais vacinas e vermífugos, além dos nossos produtos da linha reprodutiva. A fazenda é muito alinhada com isso, […] sabendo que essa é uma das chaves para o sucesso”, ressaltou Emílio Sarmento.

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Confira pelo link abaixo mais um episódio do quadro MSD Saúde Animal em Campo:

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O episódio completo do quadro MSD Saúde Animal em Campo segue disponível pelo vídeo abaixo:

Fotos: Reprodução / Instagram Nelore IBC