Até o fechamento do primeiro semestre deste ano, o Brasil deve embarcar 10 mil toneladas de carne bovina à Europa e preencher 100% da Cota Hilton a que tem direito. Desde 2006 o país não atinge esse volume. A Cota Hilton atende o mercado de alto padrão da União Europeia e, para se enquadrar em suas determinações, o produtor deve rastrear seus animais desde o desmame e criá-los exclusivamente a pasto.
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Mais exportações
Para elevar o volume de carne embarcada ao exterior, o Brasil tenta ampliar seu acordo comercial com a China. Em visita a Pequim no começo de junho, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou que veterinários chineses virão ao Brasil com o objetivo de aumentar o número de plantas habilitadas à exportação. A intenção é que o leque de produtos enviados aos chineses – que atualmente compram apenas carne bovina in natura – se torne maior, incluindo miúdos e carne com osso.
A abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura também segue em fase final de negociação. A pendência é a criação de um acordo em relação aos certificados sanitários em ambos os países, o que depende da visita de um técnico brasileiro aos EUA, que havia sido adiada com a troca de governo e deve acontecer ainda neste mês.