Conheça os lotes de boiada Nelore que foram atração do Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 31/01. Os animais foram enviados por fazendas na Bahia, em Mato Grosso e São Paulo.
DIAMANTINO-MT
Em primeiro lugar no Giro pelo Brasil, destaque para boiada Nelore de confinamento que foi ao abate no Friboi de Diamantino-MT com 24,05@ de média. Segundo o originador Bruno Martins Dias, este é o fruto do trabalho da Fazenda Terra Nova, propriedade de Roberto Garcia Alves na Chapada dos Guimarães-MT. “É um trabalho fantástico que eles vêm fazendo. […] Acima de 24@, praticamente 90% dela de 0 a 4 dentes. […] Uma boiada nova que atende a todos os padrões de mercado que a gente precisa”, disse em suma. Em conclusão, Dias lembrou ainda que a agricultura está chegando na região para fazer a diferença para a criação de gado de corte. “É uma região muito bonita, muito produtiva. A soja também já está chegando, a agricultura está chegando e vai só agregar mais para todos”, projetou.
ANDRADINA-SP
Depois disso, o Giro pelo Brasil mostrou ainda uma boiada Nelore jovem que veio do Boitel JBS em Castilho-SP em parceria com a pecuarista Cláudia Carvalho. De acordo com o originador Junior Lascalla, do Friboi de Andradina-SP, o lote chamou atenção pela precocidade. “100% de animais 0 e 2 dentes, não teve nenhum animal nem 4 dentes”, destacou. Além disso, o peso médio da boiada Nelore chegou às 18,7@.
Por fim, o programa de hoje enalteceu uma boiada Nelore com média de 18,6@ que recebeu suplementação a pasto na Fazenda Porangaba, propriedade de André Fontes em Itapetinga-BA. Conforme ressaltou o gerente de originação do Friboi no município, Eduardo Hagge, o produtor desenvolve uma pecuária de outro nível. “O gado dele é excepcional, precoce e a pasto. […] Ele vem disseminando e replicando aqui para a região um modelo que eu considero excepcional, um modelo muito adequado para essas terras. São terras férteis e que, com genética e um pouquinho de suplementação, é possível terminar uma boiada de 280 kg com 0 a 2 dentes”, disse em síntese. “Esse é o modelo, essa é a alternativa que a gente entende que seria mais viável para o produtor”, concluiu Hagge.