A receita para um boi sustentável foi revelada. Quem detalhou isso foi um mega confinador no País. Assista ao vídeo abaixo e saiba como ele ajuda seu fornecedor de gado magro a estar dentro da lei.
O empresário Victor Campanelli, diretor da Agropastoril Paschoal Campanelli, localizada em Altair, no interior de São Paulo, foi o entrevistado do Giro do Boi.
O pecuarista está aliado junto à JBS para promover a transparência da pecuária bovina de corte brasileira.
A propriedade terminará 110 mil bois em confinamento este ano e atualmente mantém 240 fornecedores de bovinos magros devidamente cadastrados e que estão ativos na produção de um boi sustentável.
“Ajudamos os produtores a fazer o certo e estar dentro da lei. Buscamos entender o que aconteceu ao produtor e trazer ele de volta”, diz Campanelli.
Monitoramento da produção de bovinos no País
Com o desenvolvimento da pecuária no Brasil e no mundo, a questão fica cada vez mais mais focada em poder comprovar que a produção de gado no País está em equilíbro com as leis ambientais.
É por isso que se faz necessário o monitoramento das questões socioambientais dos elos da cadeia produtiva da carne, porteira adentro, atestando a pecuária sustentável.
“O que está sendo exigido é simplesmente fazer o certo. É nesse aspecto que trabalhamos. Nosso legado é deixar o mundo melhor para nossos filhos do que quando recebemos dos nossos pais”, diz o pecuarista.
Mas isso não só das fazendas que fornecem boi gordo direto para a indústria frigorífica, mas dos pecuaristas que fornecem gado para os abates em outras fazendas, como a Agropastoril Paschoal Campanelli.
Comparação do confinamento de bovinos no Brasil e nos Estados Unidos
O produtor acaba de chegar de uma visita técnica aos Estados Unidos, esteve lá para aprender um pouco mais sobre confinamento num país onde 96% dos animais são engordados em cocho.
O desafio, segundo o produtor, é mais sobre processos do que conhecimentos.
“Tem muitas fazendas brasileiras que são até mais superiores às de fazendas americanas”, diz Campanelli.
A diferença é que nos Estados Unidos a diferença entre uma propriedade e outra é menor. Já no Brasil, as diferenças ainda são muito grandes.
O desafio é fazer com que a adoção de tecnologias seja cada vez mais homogênea no Brasil, o que fomentará uma produção de bovinos uniforme e homogênea.