Biomas do MT impõem desafios distintos para controle de daninhas em pastagens

Segundo agrônomo, controlar as espécies de plantas invasoras em áreas de transição entre Pantanal, Cerrado e Bioma Amazônico requer atenção para o manejo diferente para cada região

Nesta quinta, 16, o engenheiro agrônomo e representante técnico de vendas da Dow Pastagens, Wellington Florêncio, participou do programa Giro do Boi para falar dos desafios do controle de plantas invasoras de pastagens no estado do Mato Grosso. Segundo o agrônomo, o principal obstáculo para o controle efetivo das daninhas é a incidência de três biomas na região: Pantanal, Cerrado e Amazônico.

“Nós estamos em uma área de transição a partir de Cáceres, que é Pantanal, vai subindo no território e encontramos áreas de Cerrado até chegarmos ao Bioma Amazônico. Cada bioma tem espécies diferentes de invasoras. No Pantanal, o principal problema é que 60% das plantas invasoras são de controle foliar e outros 40% de controle localizado, o que nos impõe certa dificuldade para controlar. Na área de Cerrado, é basicamente o mesmo problema. Mas o manejo delas é totalmente diferente para cada região”, alertou.

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Segundo Florêncio, o pecuarista do Pantanal pode enfrentar desafios maiores por conta da janela mais curta para aplicação de defensivos e recomendou o controle logo na aparição de plantas indesejadas para reforçar a eficácia dos produtos e obter resultados o quanto antes. “O pecuarista muitas vezes assusta inicialmente quando começa o tratamento, mas ao longo dos anos percebe que quando mais cedo cuida, mais cedo os resultados positivos aparecem”, concluiu.

Veja a entrevista de Wellington Florêncio ao Giro do Boi desta quinta, 16: