Estudos comprovam que a adoção de determinadas práticas de manejo racional podem interferir positivamente no desempenho dos animais e nos impactos socioeconômicos da fazenda
A preocupação com o bem-estar animal não é novidade para a pecuária de corte, afinal, segue cada vez mais comum a busca por produtos sustentáveis por parte dos consumidores. Mas, além disso, um bom manejo garante também ao pecuarista a melhoria do desempenho de seu rebanho, seja na conversão alimentar ou na adaptação ao cocho, para citar alguns exemplos.
Durante a Beef Expo, evento que aconteceu em São Paulo-SP entre 6 e 8 de junho, o repórter Marco Ribeiro conversou com duas pesquisadores especialistas em bem-estar animal. Janaína Braga, médica veterinária, e Lívia Magalhães, zootecnista, juntas desenvolvem projetos em parceria com o Grupo de Estudos em Etologia e Ecologia Animal, o Grupo ETCO, e têm avaliado o comportamento dos bovinos em diferentes situações para entender como as boas práticas, como sombreamento do confinamento, podem influenciar na taxa de lotação e evitar o chamado “boi ladrão”, que não consegue bom desempenho no cocho.
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