A pecuária baiana atingiu um marco histórico em 2024, registrando o maior número de gado dos últimos 50 anos. Os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgados pelo IBGE, confirmaram que o rebanho estadual cresceu 3,5% em relação a 2023. Esse foi o segundo maior aumento do país, ficando atrás apenas do Pará, um gigante em expansão.
Com 13,7 milhões de cabeças, a Bahia ocupa atualmente a sétima posição no ranking nacional de criação de bovinos, com uma participação de 5,7% no rebanho brasileiro. O estado continua à frente de tradicionais potências pecuárias como São Paulo e Rio Grande do Sul, reforçando sua relevância no cenário nacional.
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Oeste baiano impulsiona o crescimento e sobe no ranking
O crescimento do rebanho baiano é impulsionado por regiões estratégicas. O município de Santa Rita de Cássia segue com o maior rebanho bovino do estado, somando 202 mil animais e registrando uma alta de 7% em um ano. Itamaraju e Itanhém completam, respectivamente, a segunda e terceira posições estaduais.
No entanto, o maior crescimento no número de bovinos na Bahia foi registrado no oeste do estado, um polo de alta produtividade. O município de Wanderley deu um salto impressionante, passando de 144 mil para 168 mil animais, um aumento de 16%. Com esse avanço, Wanderley subiu da oitava para a quarta colocação estadual.
Marco histórico e o futuro da pecuária no nordeste
O marco de quase 14 milhões de cabeças na Bahia é uma excelente notícia para o agronegócio nordestino. O aumento do rebanho reflete os investimentos em manejo, genética e infraestrutura que vêm sendo feitos na região, e que se traduzem em maior produtividade e competitividade.
O crescimento robusto da Bahia, com 3,5% de aumento, é um sinal de que o estado está consolidando seu papel de destaque na pecuária nacional. O pecuarista baiano deve se orgulhar desses números, que mostram a vitalidade do setor e a capacidade de crescimento contínuo.
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