Os próximos dias exigem atenção redobrada dos pecuaristas, especialmente para quem trabalha com gado confinado. De acordo com o meteorologista Arthur Müller, a previsão indica uma elevação nas temperaturas, o que pode aumentar o risco de estresse térmico nos bovinos. Assista ao vídeo abaixo a previsão completa.
Além disso, as chuvas devem perder intensidade no final de março, voltando a ganhar força apenas na primeira quinzena de abril.
No sul de Mato Grosso do Sul, a previsão para os próximos 30 dias mostra uma oscilação de temperaturas. As mínimas ficarão entre 10ºC e 12ºC no início de abril, mas logo depois os termômetros voltarão a subir, alcançando máximas de até 33ºC.
Essa variação térmica pode gerar impactos no desempenho dos bovinos, especialmente em confinamentos, onde o calor excessivo pode reduzir o consumo de alimento e afetar o ganho de peso.
Diante desse cenário, o manejo adequado da sombra e da ventilação nos currais de confinamento torna-se essencial. Além disso, a oferta de água fresca e mineralização adequada pode amenizar os efeitos do calor sobre os animais.
Chuvas diminuem em março, mas voltam no início de abril
O prognóstico climático aponta que, até a segunda quinzena de março, o tempo será mais seco em boa parte das regiões produtoras. Goiás e Mato Grosso do Sul terão um período com poucas precipitações, enquanto os estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso seguirão recebendo chuvas mais constantes devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
Apesar da trégua na umidade, os modelos meteorológicos indicam que as chuvas retornarão no início de abril, acumulando entre 70 e 80 mm em muitas regiões. Isso será positivo para a recuperação das pastagens, ajudando a manter a oferta de forragem para os rebanhos.
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Impactos na produção e recomendações ao pecuarista
A combinação de calor intenso e chuvas irregulares exige ajustes no manejo dos bovinos para evitar impactos produtivos. Para os pecuaristas que trabalham com sistemas de confinamento, é recomendável:
- Garantir boa ventilação nos currais para minimizar o calor excessivo;
- Oferecer acesso à sombra natural ou artificial para reduzir o estresse térmico;
- Manter bebedouros limpos e abastecidos para incentivar o consumo de água;
- Ajustar a dieta dos animais, priorizando alimentos de alta digestibilidade;
- Observar o comportamento do rebanho e monitorar sinais de desconforto térmico.
Com essas precauções, os pecuaristas poderão atravessar esse período de calor sem prejuízos significativos à produtividade do gado. A recomendação é acompanhar as atualizações climáticas e agir de forma estratégica para garantir o bem-estar e o bom desempenho dos animais.
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