O aproveitamento dos dejetos vindos da produção leiteira é um dos grandes chamarizes do trabalho da fazenda baiana JRM Agropecuária. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história na íntegra.
Além de fazer um trabalho de reaproveitar os dejetos, a propriedade é uma das grandes referências na preservação de vegetação nativa.
A propriedade foi a campeã entre as fazendas de pecuária na categoria médio porte pelo 1º Prêmio Planeta Campo de Produção Sustentável.
“Fizemos esse trabalho por consciência de fazer o melhor, mas, de certo modo, isso nos deu uma um plus de energia para dar sequência ao nosso projeto de sustentabilidade”, diz o pecuarista José Reis Aboboreira.
Localizada no município de Iguaí (BA), a propriedade de 240 hectares possui pecuária leiteira e agricultura.
O trabalho da JRM Agropecuária na pecuária leiteira
A JRM Agropecuária é tocada por José Reis e seu filho. Atualmente são 210 animais em lactação com produção mensal de 100 litros de leite.
O projeto conta com animais mestiços adquiridos e adaptados à própria região. A meta é alcançar 5 mil litros de leite por dia com vacas da raça Girolando.
No caso dos dejetos da pecuária leiteira, a fazenda possui sistemas de tratamento que separa o material sólido do líquido. Assim são produzidos compostos usados na fertirrigação.
Ciclagem dos recursos na fazenda baiana
Todo o esterco que as vacas produzem vão para um tanque e nesse tanque ocorre a separação do material sólido e do material líquido.
O material sólido é destinado para a lavoura de cana e capiaçu, distribuído manualmente. Já o dejeto líquido é feito a fertirrigação nos piquetes de Mombaça.
“Seguindo exatamente a lei de Lavoisier: na natureza, nada se cria e nada se perde. Tudo se transforma”, diz Aboboreira.
Confira a história na íntegra no vídeo acima produzido pela equipe de reportagem do Planeta Campo.