Nesta sexta, dia 06, o Giro do Boi exibiu mais uma reportagem da série gravada em imersão feita na sede do Instituto de Zootecnia de São Paulo, na cidade de Sertãozinho (IZ-SP). Desta vez, o repórter Marco Ribeiro entrevistou a pesquisadora Flávia Simili, mestre e doutora em zootecnia.
Flávia trabalhou entre 2015 e 2017 em um ensaio para demonstrar a viabilidade de implantação de sistemas integrados de produção agropecuária, especificamente o consórcio milho-braquiária. Neste arranjo, a doutora em zootecnia descobriu que animais de recria, umas das mais exigentes categorias de dentro da porteira, podem ganhar duas arrobas de peso vivo a mais na comparação com o gado criado na monocultura tradicional. “A proposta do projeto foi avaliar a pastagem até um ano depois da colheita do milho, em continuidade”, detalhou. Os animais que entraram nesta recria na integração com 350 kg terminaram o experimento com peso entre 480 a 490 kg, enquanto os demais saídos do modelo convencional pesaram 420 a 430 kg de média”, calculou.
Isto aconteceu porque a pastagem derivada da integração tem um valor nutricional maior na comparação com o outro modelo, tendo 2% a 3% a mais de teor de proteína, por exemplo. Por outro lado, o consórcio não influenciou na produtividade do milho, cuja colheita foi de 12 toneladas por hectare em ambos os sistemas.
Para incentivar o produtor a buscar cada vez mais esta inovação dentro da porteira, Flávia listou durante sua conversa com Marco Ribeiro três motivos para que o agropecuarista perca o medo de implementar esta mudança em sua fazenda.
– Buscar auxílio técnico para implementar o sistema com tranquilidade;
– Ganho de um aliado para a recuperação de pastagens;
– Diminuição do custo fixo da fazenda.
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