O estado do Rio Grande do Sul voltou a acionar o alerta máximo com o avanço de temporais intensos. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
A jornalista Pryscilla Paiva, no Boletim de Pecuária do quadro “Giro do Tempo”, informou que mais de 200 milímetros de chuva já foram registrados na metade oeste do Estado, afetando diretamente o dia a dia de produtores rurais e pecuaristas da região.
A situação é crítica: mais de 10 cidades estão em estado de emergência. E a previsão não é nada animadora. Segundo Pryscilla, a instabilidade climática continua, dificultando a recuperação de áreas que ainda sofrem os impactos das enchentes anteriores.
O clima não dá trégua no Sul
Nos últimos anos, os extremos climáticos têm sido desafiadores para o agro gaúcho.
“Ou é estiagem, ou é chuva demais”, destacou Pryscilla.
A recorrência de eventos severos, como os atuais temporais, atrapalha o calendário produtivo e exige atenção redobrada dos produtores com infraestrutura e logística.
A previsão indica continuidade das chuvas ao longo da semana, especialmente no oeste e sudoeste do estado. O acúmulo pode ultrapassar os 200 mm em alguns pontos, com risco de novos alagamentos e deslizamentos.
Tempo firme no Centro e calor no Norte
Enquanto o Sul enfrenta o excesso d’água, o Brasil Central segue sob domínio de uma massa de ar seco, que mantém o tempo firme e dificulta a formação de nuvens carregadas.
Em Estados como Goiás, Tocantins, Minas Gerais e interior de São Paulo, não há expectativa de chuva significativa nos próximos dias.
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No Nordeste, as chuvas se concentram no litoral, mas com volumes moderados. Já no Norte, Rondônia enfrenta calor intenso, com temperaturas chegando a 33°C, o que pode prejudicar o bem-estar do rebanho.
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Queda de temperatura em parte do Centro-Oeste
Outro ponto de atenção é a chegada de uma massa de ar polar, prevista entre 23 e 27 de junho, que vai atingir o sul do Mato Grosso do Sul e o sudoeste do Mato Grosso.
O fenômeno pode derrubar as temperaturas e gerar desconforto térmico para o gado, exigindo manejo adequado por parte dos pecuaristas.
Segundo a previsão, Porto Alegre deve registrar mínimas de 19°C, enquanto em São Paulo e Minas Gerais os termômetros não devem passar de 25°C e 26°C, respectivamente.
Foco no planejamento e atenção aos alertas
Com o cenário climático ainda instável, a recomendação é clara: monitorar os alertas meteorológicos com frequência e adaptar a rotina nas fazendas.
“O momento exige cautela e estratégia, especialmente para quem está no campo”, alerta Pryscilla.
Pecuaristas do RS devem manter atenção máxima aos volumes de chuva e ao risco de alagamentos, sobretudo em regiões que ainda não se recuperaram das enchentes anteriores.
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