Frio intenso, risco de geada e alerta para pecuaristas do Sul do país. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes da previsão do tempo para as principais regiões agropecuárias do País.
Segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, a quinta e sexta-feira (13 e 14 de junho) serão marcadas por temperaturas próximas de zero grau, especialmente em regiões de baixada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, elevando o risco de geadas e prejuízos nas pastagens.
O aviso é claro: nas áreas serranas da região Sul, como a Serra Gaúcha, Catarinense e o sul do Paraná, os termômetros podem ficar abaixo de 4°C, cenário propício para formação de geada.
É hora de reforçar o manejo alimentar e proteger os animais mais sensíveis, especialmente bezerros, vacas em lactação e animais em confinamento.
Clima seco no Sudeste, mas frio ainda persiste
Apesar do frio, o Sudeste terá tempo firme nos próximos dias. Em estados como São Paulo e Minas Gerais, as mínimas devem girar entre 6°C e 10°C, mas sem risco de geada, exceto em pontos da Serra da Mantiqueira.
No interior de São Paulo, como em Pirassununga, o frio deve perder força ao longo da semana, com máximas voltando a bater os 30°C já no início da próxima semana.
Chuvas volumosas estão descartadas, com previsão de apenas 10 a 15 mm entre os dias 18 e 23 de junho, insuficientes para reverter o cenário de estiagem.
Temporais isolados e cenário ensolarado no Centro-Oeste
Enquanto o Sul encara o frio, o Centro-Oeste segue com tempo firme na maioria das regiões, com exceção de temporais pontuais em Goiás e no interior de Minas Gerais, que não devem preocupar o produtor.
As temperaturas seguem elevadas no Tocantins (34°C) e em Cuiabá (29°C), favorecendo as atividades de colheita da segunda safra de milho e demais manejos no campo.
O pecuarista deve aproveitar essa janela de clima seco e quente para organizar os lotes e garantir o conforto térmico dos animais.
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Pastagens ameaçadas: o que fazer?
Com a previsão de geada no Sul, há risco de queima das forrageiras, o que pode comprometer o ganho de peso dos animais e aumentar a necessidade de suplementação. As recomendações incluem:
- Monitorar áreas de baixada, onde o frio se concentra com mais intensidade.
- Evitar pastejo nas áreas afetadas até que as forrageiras se recuperem.
- Oferecer volumoso de reserva ou suplementação proteica, especialmente para animais jovens.
- Manter bebedouros e áreas de abrigo acessíveis.
Conclusão
O alerta de geada no Sul deve ser levado a sério por pecuaristas. Com termômetros próximos de zero e riscos reais para as pastagens, é essencial antecipar o manejo e proteger os rebanhos.
Fique atento às atualizações do clima e adote práticas de mitigação o quanto antes para evitar prejuízos na produtividade.
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